ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

FILA DE ESPERA PARA MUDANÇA DE SEXO CHEGA A 13 NO NORDESTE


Duda Mel, à esquerda, foi a primeira bailarina clássica trans do Brasil a fazer cirurgia de redesignação sexual 

Duda Mel, de 38 anos, tomou hormônios por conta própria por mais de duas décadas até encontrar apoio médico gratuito e, há nove meses, dar o passo final para ver no espelho a imagem que refletia a identidade na qual ela se via.

A primeira bailarina clássica trans do Brasil fez a cirurgia de transgenitalização – mudança de sexo – no único espaço do Norte e Nordeste do país a oferecer o serviço por meio do Sistema Único de Saúde (SUS): o Espaço de Cuidado e Acolhimento de Pessoas Trans, localizado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no Recife. O ambulatório é referência na área, mas tem uma demanda muito superior à capacidade. Atualmente, a fila de espera para fazer a cirurgia é de 13 anos.

A estimativa é da psicóloga Suzana Livadias, coordenadora do Espaço Trans. Segundo ela, desde a inauguração do ambulatório, são feitas, em média, dez cirurgias de redesignação sexual por ano. A sala de cirurgia e dois cirurgiões são disponibilizados uma vez por mês.
Atualmente, 230 pessoas são atendidas pelo local. Dessas, 170 nasceram com a genitália masculina, mas se identificam como mulheres e cerca de 130 querem fazer a mudança de sexo. “Em tese, então, são 13 anos, pelo menos neste momento. Nosso sonho é aumentar para duas cirurgias por mês”, diz a psicóloga.

Além da fila para a cirurgia, existe uma demanda reprimida para atendimento psicológico no ambulatório.

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