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Foto/Ilustrada: Felizmente, o garoto já saiu da unidade de terapia intensiva e responde de forma satisfatória ao tratamento |
Uma criança de 11 anos de idade chegou a ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), após suspeitas de ter contraído uma bactéria na lagoa de Alcaçuz, em Nísia Floresta, a 45 quilômetros de Natal. A informação viralizou nas redes sociais e grupos de WhatsApp, sendo confirmada pelo portal Agora RN, junto à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através da assessoria de imprensa.
De acordo com o alerta repassado no WhatsApp, o menino teria sido internado, em estado grave, em um hospital da rede particular em Natal.
A bactéria, considerada super resistente (Aeromonas), teria sido descoberta, após exame de sangue analisado pelo infectologista Kleber Luz, segundo a própria assessoria da Sesap.
NEGATIVA – Contudo, o hospital, através do setor de marketing do Hospital da Unimed, nega que a criança tenha sido contaminada por qualquer tipo de bactéria e informa que o diagnóstico apresentado foi uma grave crise de pneumonia. Ela continua internada, desde o último dia 3, mas já apresenta melhoras em seu quadro de saúde.
A reportagem também conseguiu falar com o infectologista Kleber Luz, que não quis se pronunciar diante do assunto, afirmando apenas que o caso continua sendo estudado e que não ainda pode dizer se existe ou não a presença de qualquer bactéria no organismo do garoto. Ele também nega qualquer relação entre a enfermidade com alguma contaminação na Lagoa de Alcaçuz.
AEROMONAS – O gênero Aeromonas é uma bactéria gram-negativa, antigamente pertencente a família Vibrionaceae e atualmente pertencente a Aeromonadaceae.
São considerados patógenos oportunistas, para homem e animais, além de agentes emergentes de toxinfecções alimentares. A transmissão pode ser através da ingestão de alimentos e água contaminada.
As aeromonas móveis, para o homem, determinam patogenias classificadas como de nível não intestinal e gastrentéricas. Geralmente são responsabilizadas por quadros que variam de diarreias agudas amenas à quadros graves de disenteria. Também fá foram atribuídos a elas quadros como meningite, endocardite, artrite, infecção cutânea, peritonite e infecção ocular.