Medições também mostram redução no volume das maiores bacias do estado.
Dados são da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).
Anderson Barbosa
Do G1 RN
|
Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, está com 20,63% da capacidade. Este é um dos níveis mais baixos de sua história (Foto: Anderson Barbosa/G1) |
As chuvas que vêm caindo com certa intensidade desde o início do ano no interior do Rio Grande do Nortenão estão sendo suficientes para amenizar os efeitos da estiagem histórica que assola o sertão potiguar. A prova são os níveis das bacias potiguares, cada vez mais baixos. De acordo com boletim divulgado nesta terça-feira (16) pela Sala de Situação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), em todas as grandes barragens ou açudes do estado houve queda no volume de água armazenada. Nove reservatórios estão completamente secos.
|
Barragem de Santa Cruz, em Apodi (Foto: Anderson Barbosa/G1) |
|
À esquerda, o Gargalheiras em 2011, quando a barragem sangrou pela última vez.; à direita, nos dias atuais, sob a seca histórica que atinge o estado (Foto: Canindé Soares e Anderson Barbosa/G1 |
|
Com 1,36% da capacidade, açude Itans, em Caicó, encontra-se no volume morto (Foto: Anderson Barbosa/G1) |
|
Açude Dourado, em Currais Novos, secou há quase dois anos (Foto: Anderson Barbosa/G1) |
Na Bacia do Rio Piranhas/Assu, na região Central do estado, o nível atual é de 17,88% da capacidade total. Estava com 18,12% em dezembro do ano passado. Na Bacia Apodi/Mossoró, a queda foi mais acentuada: baixou de 23,08% para 22,09%.
|
Barragem de Santa Cruz, em Apodi (Foto: Anderson Barbosa/G1) |
Nas demais bacias também houve uma baixa no volume de água. Na Bacia Trairi caiu de 4,66% para 4,30%; Na Bacia Jacú passou de 4,20% para 4,10%. Já nas bacias Ceará-Mirim (17,98%) e Potengi (10,67%), os volumes se mantiveram sem alteração nestes últimos meses.
Seca histórica