ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

COVID-19 MATOU MAIS QUE QUALQUER OUTRA DOENÇA EM 2020 NO RIO GRANDE DO NORTE

 

10 pacientes foram o HUOL e 2 para o Hospital Giselda Trigueiro — Foto: Elisa Elsie


Covid-19 matou mais que qualquer outra doença e até mesmo que a violência no Rio Grande do Norte, ao longo do ano de 2020, de acordo com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade da Secretaria Estadual de Saúde, solicitados pelo G1. Segundo a pasta, entre março e dezembro, 3.048 pessoas morreram em decorrência do coronavírus no estado.

Ao longo de todo ano, o sistema registrou 24.974 óbitos pelos mais variados tipos de doença. Embora a pandemia só tenha começado em março, os números da Covid-19 superam os dados anuais das principais causas de letalidade no estado como o infarto do miocárdio, a diabetes, a pneumonia, além do câncer de brônquios e pulmões.

A doença também superou número de pessoas que foram a óbitos por outras doenças infeciosas e respiratórias, além de mortes por acidentes, e outras causas externas, como a violência.

Principais causas de morte em 2020 no RN

Tipos de doenças20192020
Covid-1903048
Infarto agudo do miocardio22001881
Agressão disparo arma de fogo11411144
Diabetes mellitus1093997
Pneumonia p/ microorganismo999665
Outras causas mal definidas e mortalidade456606
Doença cardíaca hipertensiva504510
Hipertensao essencial330476
Acidente vascular cerebral como hemorragia isquêmica459454
Doença isquêmica crônica do coração302453
Pneumonia bacteriana NCOP520447
Câncer dos brônquios e dos pulmões480445
Insuficiência cardíaca393364
Doença de Alzheimer367358
Outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas435353
Outras septicemias337318
Câncer de mama274307
Infarto cerebral251302
Câncer da próstata288283
Câncer do estomago279261

Segundo Denise Guerra, que coordena o Sistema de Informação sobre Mortalidade da Secretaria Estadual de Saúde, os dados ainda podem ser incrementados pela inserção de novos casos, porém, como o prazo que os municípios possuem para cadastrar os óbitos de 2020 já acabou, dificilmente, o cenário sofrerá um impacto.

G1 levou em consideração os dados da Covid-19 disponibilizados oficialmente pela Sesap fora do sistema de mortalidade porque na tabela a doença não está especificada, e os dados estão incluídos em "Restante de algumas doenças infecciosas". Há 3.090 casos de óbitos registrados nesse campo.

Considerados os agrupamentos de doenças, as infecciosas e parasitárias - onde a Covid-19 é classificada - saíram da sétima posição e passaram a ser a segunda maior causa de morte no estado, superando a posição até então ocupada pelos mais variados tipos de câncer. Foram de 898 em 2019 para 3.950 em 2020 - crescimento de 339%.

Nesse contexto, as doenças do aparelho circulatório, somadas e apesar de redução, continuaram na liderança entre as causas da mortalidade, com 5.987 em 2020, contra 6.201 em 2019.

Sistema de Informação sobre Mortalidade registrou um aumento de 11% de casos em 2020, na comparação com 2019. O número de óbitos saltou de 22.377 ao longo de um ano para 24.975 no outro. O dado foi puxado pela Covid-19, porque os outros tipos de doenças ou tiveram queda ou não tiveram um aumento tão expressivo como as infecciosas, entre as quais a Covid foi a que mais matou.

"Nós temos um aumento esperado todo ano, pela própria demografia. Mas a Covid-19 aumentou em cerca de 5% o número total de óbitos que a gente estava esperando para o ano. Em 2018n A gente esperava algo em torno de 23 a 24 mil óbitos, mas foram praticamente 25 mil", explicou.

Atuando há 12 anos na área, a servidora disse que nunca viu uma doença chegar tão rapidamente a liderança na causa de mortes. Porém, a expectativa é de que, com a vacinação da população e o desenvolvimento de futuros tratamentos, a doença seja controlada e o sistema público de saúde possa se concentrar mais no combate a doenças "evitáveis" que causam mortalidade da população.

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