DIA DO TRABALHO: 84% PERDERAM OU CONHECEM ALGUÉM QUE PERDEU O EMPREGO DURANTE A PANDEMIA
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Os efeitos econômicos da pandemia estão aparecendo cada vez mais claramente. Segundo levantamento da Acordo Certo, plataforma de negociação de dívida, 84% das pessoas perderam o emprego ou conhecem alguém que perdeu o trabalho por causa da pandemia. Dentre os 1.012 entrevistados entre 15 e 26 de abril:
- 33% foram vítimas da desaceleração econômica;
- 42% têm alguém da família que perdeu o emprego;
- 36% têm algum conhecido que ficou desempregado;
- 12% conhece alguém da mesma empresa que foi demitido.
Dos que responderam que perderam o emprego durante a pandemia, 81% até agora não conseguiu recolocação.
Ainda assim, na amostra da pesquisa, 29% das pessoas estavam empregadas com carteira assinada. O percentual é maior do que o que estava naquele momento desempregado (25%). Outros 24% se autodeclararam autônomos e informais e 7% trabalhadores empregados, mas sem carteira assinada.
Mesmo para quem continuou ocupado, a vida não foi tão fácil. Dos que têm ocupação, 16% tiveram diminuição do salário, 14% diminuição da jornada de trabalho, 10% trabalharam mais do que o combinado ou fizeram hora extra e 34% afirmam que a situação de trabalho permaneceu igual.
A crise mostrou claramente a quase todos a importância de manter a empregabilidade neste cenário. Neste sentido, 96% afirmam que ter um emprego é muito importante, 88% preferem trabalhar em uma área diferente a ficar sem trabalho, 78% preferem ter redução do salário do que ficar sem nenhuma fonte de renda e 63% preferem ter um trabalho ainda que trabalhando mais e ganhando a mesma coisa ou até menos.
Dos consumidores que estão empregados (autônomos, CLT ou sem CLT), 45% acreditam que as chances de perderem o emprego nos próximos 3 meses devido a situação da economia é pequena. Outros 26% acreditam ser média e 30% grandes.
Quando perguntados sobre a segurança em relação a estabilidade do emprego, 35% estão inseguros, 39% nem seguros nem inseguros e 25% se sentem seguros.
Entre os desempregados, eles apontam como principais impactos da desocupação em suas vidas deixarem de pagar contas essenciais (48%), procurar emprego mesmo fora da área de atuação (42%), 30% deles disseram ter contraído novas dívidas e têm quem procura novas fontes de renda (25%). Seus hábitos de consumo também mudaram para um quarto deles.
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