RG DIGITAL PODE AJUDAR A DIMINUIR FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS NO BRASIL
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Recentemente, séries como “O golpista do Tinder” e a série documental “Inventando Anna” ganharam notoriedade. Mesmo com cada uma das obras contando histórias totalmente diferentes, as duas produções guardam uma semelhança: ambas retratam histórias reais de pessoas que aplicavam golpes e utilizavam identidades falsas.
As obras cinematográficas fomentaram discussões sobre crimes como estelionato, falsidade ideológica e roubo deliberado de dados, efervesceram e trouxeram dúvidas sobre como identificar fraudes e como se prevenir.
Em fevereiro de 2022, o decreto presidencial n.º 10.977/22 tratou sobre a unificação da Carteira de Identidade Digital como passaporte de identificação, podendo ser utilizado também como CPF, Título de Eleitor e Carteira de Trabalho, com um único número nacionalmente válido. Antes disso, era possível emitir um RG em cada estado, o que facilitava fraudes. O decreto prevê o prazo de adequação dos institutos de identificação à medida até março de 2022.
O RG físico tem como desvantagem mecanismos que facilitam a falsificação. Mas por ser um material impresso, com adoção de alguns métodos de diferenciação, é possível identificar quando os documentos são falsos. Tendo isso em vista, a criação do RG digital tem como objetivo diminuir fraudes na utilização do RG físico.
Por isso, o RG digital foi pensado para possuir camadas de segurança 100% biométricas, com reconhecimento facial no momento de acesso e verificação por QR Code. A prática está disponível desde 2021, no entanto, a adesão ainda não é significativa e merece esforços de conscientização da população. Esta posição é defendida por Gisele Zambrano, Product Owner do Certfy, um produto Vsoft de identidade digital confiado pela Polícia Civil de quatro estados e pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia.
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