O valor corrente do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte aumentou 77% entre 2010 e 2017, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 14, mostra que a soma de bens e serviços produzidos em território potiguar cresceu de R$ 36,1 bilhões em 2010 e passou para R$ 64,2 bilhões.
Apesar do crescimento nominal, o resultado está longe de ser satisfatório, pois a evolução do PIB está abaixo da média nacional. Em 2017, ano-base da pesquisa, o Rio Grande do Norte apresentou alta positiva de 0,5% em comparação com ano anterior. Enquanto isso, o Brasil registrou, ao longo do mesmo período, aumento de 1,3% taxa.
De acordo com o IBGE, apenas 10 das 18 unidades da Federação apresentaram variação em volume do PIB superior à do Brasil. Os quatro maiores resultados de volume ficaram com Mato Grosso, Piauí, Rondônia e Maranhão.
Segundo o levantamento, o valor corrente do PIB de R$ 64,2 bilhões em 2017, colocou o estado em quinto lugar do Nordeste, isso ao se comparar o valor obtido com as demais unidades federativas da região. O líder é o estado da Bahia, que somou R$ 268 bilhões em 2017.
No caso do Rio Grande do Norte, o principal entrave para o crescimento do PIB foi a indústria. A produção deste setor caiu 6,2% em 2017, sendo o quarto pior resultado de todo o país. Segundo o IBGE, indústria potiguar só ficou à frente do Acre (- 6,7%), do Distrito Federal (- 8,5%) e de Sergipe (- 11,7%), respectivamente.
Com relação ao valor do PIB per capita, que representa a divisão de bens e da produção em cada uma das unidades da federação, o Rio Grande do Norte terminou 2017 com R$ 18,6 mil por habitante. O valor representa aumento de 7,7% em relação ao de 2016.
No Brasil, o PIB per capita do Brasil foi de R$ 31,7 mil em 2017, com variação de 4,2% em valor em relação a 2016. O Distrito Federal se manteve como maior valor por habitante, com R$ 80,5 mil, cerca de 2,5 vezes maior que o PIB per capita do País.