ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

SELIC VAI A 13,25% E ALCANÇA MAIOR PATAMAR EM 5 ANOS

 


Apesar do cenário desafiador nas frentes inflacionária, externa e fiscal, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cumpriu o prometido e puxou o freio no ritmo de alta da Selic (a taxa básica de juros). A taxa subiu 0,50 ponto porcentual, de 12,75% para 13,25% ao ano, em decisão unânime.

Com a elevação a 13,25%, a Selic alcançou o maior patamar em cinco anos e meio, desde janeiro de 2017 (13,75%). Foi a 11ª primeira alta consecutiva neste ciclo de aperto monetário, que já é o mais longo da história do Copom. Desde o primeiro aumento, em março de 2021, quando a Selic estava na mínima de 2%, a taxa já subiu 11,25 pontos porcentuais, o maior choque de juros desde 1999.

Em sua 247ª reunião, o Copom previu que um novo ajuste da taxa básica de juros, Selic, deva ser feito na próxima reunião, em agosto. A sinalização consta do comunicado divulgado, após a decisão de elevar a Selic. De acordo com a cúpula da instituição, a elevação deverá ser "de igual ou menor magnitude" que a promovida nesta quarta-feira.

Para o Copom, a medida deve ser apropriada para que o ciclo de aperto monetário continue avançando "significativamente em território ainda mais contracionista", levando em conta suas projeções e o risco de desancoragem das expectativas para prazos mais longos. "O Comitê enfatiza que irá perseverar em sua estratégia até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas", escreveu a cúpula da instituição na nota.

O Comitê também observou que a crescente incerteza da atual conjuntura, aliada ao estágio avançado do ciclo de ajuste e seus impactos ainda por serem observados, demanda cautela adicional em sua atuação. Como de praxe, o Copom enfatizou que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar a convergência da inflação para suas metas, e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária.

A decisão desta quarta-feira (15) era plenamente esperada pelo mercado financeiro, já que o BC sinalizou, após subir a Selic em 1pp no Copom de maio, que avaliava "como provável uma extensão do ciclo com um ajuste de menor magnitude" para a reunião deste mês.

De 50 instituições financeiras consultadas pelo Projeções Broadcast, 46 esperavam alta de 0,50pp dos juros básicos, para 13,25%. Três casas estimavam aumento de 0,75pp, a 13,50%, enquanto uma projetava a manutenção do ritmo de aperto monetário de maio, de 1,00 pp, para 13,75%.

Nas últimas semanas, a maioria das notícias não foi boa para a missão do BC de colocar a inflação na meta. As investidas do governo para baixar os preços de combustíveis via redução de impostos aumentam o risco fiscal e podem ter efeito "rebote" no ano que vem, que é o foco da política monetária atualmente. A inflação no mundo voltou a assustar e o petróleo continuou a subir. Por outro lado, o IPCA de maio ficou abaixo do esperado, mas as expectativas para os próximos anos seguem avançando.

Ao justificar a decisão desta quarta-feira (15), o BC avaliou que "reflete a incerteza ao redor de seus cenários e um balanço de riscos com variância ainda maior do que a usual para a inflação prospectiva". Além disso, considerou que a decisão "é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano-calendário de 2023."

"Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego", repetiu o comitê.

Juro real
Com o novo aumento da Selic, o Brasil continua a ter a maior taxa de juro real (descontada a inflação) do mundo, em uma lista com 40 economias. Cálculos do site MoneYou e da Infinity Asset Management indicam que o juro real brasileiro está agora em 8,10% ao ano.
Em segundo lugar na lista que considera economias mais relevantes, aparece o México (4,48%), seguido da Colômbia (4,47%). A média dos 40 países avaliados é de -1,70%.

Votaram pela nova alta na Selic os seguintes membros do Comitê: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Bruno Serra Fernandes, Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Sérgio Neves de Souza e Renato Dias de Brito Gomes. 

Juro alto é estratégia equivocada, diz CIESP
O empresário Rafael Cervone, presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), afirmou nesta quarta-fera (15) que o  Comitê de Política Monetária (Copom) está prescrevendo um remédio tóxico para a economia e ineficaz contra inflação provocada por baixa oferta.  

“A Selic exagerada, no presente cenário de dificuldades, representa uma estratégia monetária irresponsável perante a população brasileira, cuja prioridade é a criação de empregos, o aumento dos investimentos e a retomada do crescimento econômico”, afirma Rafael Cervone, que também é 1º vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), ao analisar o anúncio do Copom, de aumento de 0,5 ponto percentual da taxa Selic, que foi elevada ao patamar de 13,25% ao ano.

Para Cervone, o problema é ainda mais grave se considerado o fato de que a escalada dos juros desde 2021 não está contendo a inflação, pois esta relaciona-se atualmente ao fenômeno de desarticulação de oferta de bens. Ademais, na oferta de crédito já se percebem os impactos desse forte aperto monetário, como é o caso da concessão de empréstimo pessoal e do financiamento imobiliário. Refletindo essa ação descabida da política monetária, as expectativas para a atividade econômica no segundo semestre e para 2023 não são positivas. “Pelo contrário, as expectativas são de um crescimento do PIB em 2022 próximo a 1,5% e, para o próximo ano, as projeções apontam um avanço de apenas 0,8%”, pondera Cervone.

Para a indústria de transformação, o cenário é ainda mais desafiador, pois, além de já enfrentar questões relativas aos problemas de oferta de insumos e custos elevados, precisa lidar com esse substancial aperto monetário, o qual afeta os canais de crédito, fundamentais à dinâmica do setor. Sempre é importante destacar: os efeitos negativos do aumento da taxa de juros sobre a manufatura são mais expressivos do que para a economia como um todo.

O cenário de lentidão do crescimento deverá manter o desemprego em patamar bastante elevado ao longo deste ano e do próximo, argumenta o presidente do CIESP, ressaltando: “Isso é péssimo para um país com cerca de 11 milhões de desempregados, que já vinha exibindo baixo crescimento antes da pandemia e que precisa conquistar aumento expressivo do PIB para reverter a preocupante expansão do contingente de habitantes abaixo da linha da miséria”, conclui o presidente do CIESP.

histórico da taxa básica de juros
15/06/2022: 13,25%
04/05/2022: 12,75%
16/03/2022: 11,75%
02/02/2022: 10,75%
08/12/2021: 9,25%
27/10/2021: 7,75%
22/09/2021: 6,25%
04/08/2021: 5,25%
16/06/2021: 4,25%
05/05/2021: 3,50%
17/03/2021: 2,75%
20/01/2021: 2,00%
09/12/2020: 2,00%
28/10/2020: 2,00%
16/09/2020: 2,00%
05/08/2020: 2,00%
17/06/2020: 2,25%
06/05/2020: 3,00%
19/03/2020: 3,75%
05/02/2020: 4,25%
19/06/2019: 6,50%
07/02/2018: 6,75%
11/01/2017: 13,00%
31/08/2016: 14,25%

Fonte: Banco Central

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