NÚMERO DE CASOS DE VARÍOLA DOA MACACOS CRESCE NO RN; CONFIRA
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A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) divulgou em um boletim atualizado nesta quinta-feira 13 que mostra que o Rio Grande do Norte tem 97 casos confirmados da varíola dos macacos (monkeypox). Na última terça-feira 4, o estado tinha 92 casos confirmados. Ou seja, houve um crescimento de 5,43% em nove dias. Além disso, foram confirmados 59 casos suspeitos e 13 prováveis no mais recente informe epidemiológico.
De acordo com o novo boletim, 79 infectados são do sexo masculino e 18 do sexo feminino. Conforme a faixa etária, 33 casos estão entre pessoas de 30 a 39 anos, 26 casos entre pessoas de 20 e 29 anos, 16 casos estão confirmados entre pessoas de 40 e 49 anos. Além disso, 9 casos estão confirmados em adolescentes de 12 a 19 anos, 6 casos de 0 a 11 anos, 5 casos entre 50 e 59 anos e 2 entre 60 e 69 anos.
A capital potiguar lidera em número de casos confirmados, com 60 ao todo. Parnamirim vem em seguida, com 15 casos. Os outros casos confirmados estão distribuídos entres os municípios: Estremoz (4); São Gonçalo do Amarante (3); Mossoró (3); Caicó (2); Parelhas (2); Jandaíra (2); Doutor Severiano (1); Equador (1); Espírito Santo (1); Goianinha (1); Poço Branco (1) e Serra Negra do Norte (1).
Na quarta-feira 12, a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou a primeira morte no estado de um paciente por monkeypox, a varíola dos macacos. Segundo a pasta, o paciente tinha 26 anos, morava na capital paulista e tinha diversas comorbidades, passando por um tratamento com antivirais para uso emergencial em casos graves. Ele estava internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas desde o dia 1º de agosto. Até o momento, o Brasil tem 8.621 casos confirmados e 6 mortes pela doença.
Primeiras vacinas serão utilizadas em estudos
O Brasil recebeu o primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos. A remessa, com 9,8 mil doses, desembarcou no Aeroporto de Guarulhos (SP) no dia 4 de outubro. Ao todo, o Ministério da Saúde comprou cerca de 50 mil doses via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim de 2022.
Os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os centros de pesquisa que serão incluídos ainda serão divulgados, considerando as cidades com elevados números de casos da doença e a infraestrutura disponível para o estudo.
Os grupos que receberão a vacina são as pessoas que tiveram contato direto com o caso de varíola dos macacos e pessoas em pré-exposição, que fazem uso de profilaxia pré-exposição (PrEP) ou em tratamento com antirretroviral para HIV. A pasta ressalta que os “profissionais de saúde não estão incluídos como grupo prioritário”. (*Com informações da Agência Brasil e governo federal).
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