ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

GOVERNO BOLSONARO DESCARTOU 1 MILHÃO DE CANETAS DE INSULINAS AVALIADAS EM R$ 15 MILHÕES

 


O Ministério da Saúde descartou 999,7 mil canetas de insulina de ação rápida durante a gestão Jair Bolsonaro (PL).

Avaliados em quase R$ 15 milhão, os produtos usados para diabetes perderam a validade de setembro de 2020 a junho de 2021. Os lotes eram parte de uma compra de 4 milhões de tubetes, feita em 2018.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, os dados sobre o estoque perdido da Saúde, que deixaram de ser sigilosos, ainda mostram que foram descartados 39 milhões de imunizantes contra a Covid até o fim de fevereiro, avaliados em R$ 2 bilhões.

Na gestão Bolsonaro também foram perdidas terapias de alto custo, remédios para pessoas vivendo com HIV/Aids, entre outros produtos.

Associações médicas e de pacientes chegaram a alertar o ministério, antes do fim da validade, que havia excesso de burocracia para ter acesso ao produto.

Para receber as doses de insulina análoga de ação rápida, o paciente precisava ser atendido por um endocrinologista. Esse médico teria de preencher um extenso relatório.

Presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, o médico Levimar Araújo disse que o correto seria liberar a insulina ao paciente por meio de uma receita mais simples.

“Às vezes o médico precisa preencher um documento de seis folhas. Fiz medicina para examinar os pacientes, não para isso”, afirmou.

Ele ainda aponta como barreira a exigência de pacientes renovarem a receita para pegar novos tubetes.

No começo de março, os ministros do TCU (Tribunal de Contas da União) abriram uma tomada de contas especial para avaliar responsabilidade sobre a má gestão de estoques da Saúde.

Um dos pontos destacados em auditoria do tribunal é a perda das insulinas.

“A causa dessa perda encontra-se associada às deficiências no planejamento da contratação”, apontaram os técnicos do tribunal.

O lote foi o primeiro desse tipo de insulina comprado pela Saúde.

Para o tribunal, como não havia “informações precisas e confiáveis para definição do quantitativo, ou registros históricos de consumo”, a compra deveria ter sido feita de forma parcelada, para evitar o fim da validade dos produtos.

O ministério ainda incinerou na gestão Bolsonaro outros tipos de insulina, além de bomba de infusão e agulhas usadas na caneta. Essas perdas, porém, foram em quantidades menores, avaliadas em R$ 13 mil.

Apenas a incineração das canetas de insulina vencidas custou R$ 64 mil.

Segundo o médico Levimar Araújo, a insulina de ação rápida ajuda a reduzir episódios de hipoglicemia.

Sem o produto, quem convive com a diabetes tem maior chance de cegueira, amputações, entre outras complicações da doença, afirma ainda Araujo.

Em nota, a Saúde disse que o cenário de perda de vacinas, medicamentos e outros insumos ” reflete o descaso do governo anterior, que negou à equipe de transição informações sobre estoques e validade desses produtos.”

A pasta afirma que trabalha para adequar estoques e melhorar a distribuição dos produtos.

Há ainda a busca de uma solução pactuada com os conselhos de secretários estaduais e municipais de saúde com o objetivo de evitar novos desperdícios.

Questionado durante a semana sobre as perdas, o ex-ministro Marcelo Queiroga (que comandou a pasta de março de 2021 a dezembro de 2022) afirmou que não tem dados sobre estoques e que essas informações ficam sob cuidado das áreas técnicas.

Já Luiz Henrique Mandetta, primeiro ministro da Saúde do governo Bolsonaro (de janeiro de 2019 a abril de 2020), disse que no período em que comandou a pasta houve esforço para adequar a gestão dos estoques, ao transferir os produtos de armazéns no Rio de Janeiro para uma central em Guarulhos, na Grande São Paulo.

O atual deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), que também foi ministro da Saúde no governo Bolsonaro (de junho de 2020 a março de 2021), não se manifestou.

**Estoques perdidos do SUS**
Produtos descartados a partir de 2019
**Vacinas para Covid-19:** 39 milhões de doses/ R$ 2 bilhões
**Outras vacinas:** 7,4 milhões de frascos*/R$ 128 milhões
**Caneta de insulina:** 1 milhão de unidades/R$ 15 milhões
**Terapias de doenças raras:** ao menos 12 tipos/ R$ 13 milhões
**Outros insumos:** cerca de 96 milhões
**Total perdido:** cerca de R$ 2,2 bilhões

MATEUS VARGAS
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

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