ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

NÚMERO MAIOR DE CARDIOLOGISTAS AMPLIA OFERTAS DE SERVIÇOS NO RN

 


O número de cardiologistas no Rio Grande do Norte teve um salto de 633% em dez anos, saindo de 30 profissionais especializados em 2013 para 220 em 2022. Os dados são do Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremern). O aumento desses médicos habilitados na assistência a cardiopatias fez crescer a oferta de tratamentos a esses pacientes e propiciou o surgimento de iniciativas que atuam no diagnóstico e prevenção de doenças no coração dos potiguares.

Nesse período, o Estado voltou a ter a oferta de transplantes de coração depois de uma década. Em março do ano passado, um homem de 62 anos com quadro de insuficiência cardíaca recebeu o órgão de um doador de 32 anos, que marcou a retomada do procedimento em território potiguar. De lá para cá, outros três pacientes tiveram a oportunidade de melhorar a condição de vida.

"O transplante cardíaco não é fácil, tecnicamente é um transplante difícil, são muitas pessoas envolvidas. Só os grandes centros do Brasil fazem transplante cardíaco, e o Rio Grande do Norte ter retomado esse passo e estar com número razoável de transplantes é um marco para a saúde do nosso estado", afirmou a coordenadora da Central de Transplantes do Rio Grande do Norte, Rogéria Medeiros.

Todos os quatro procedimentos desde a retomada dos transplantes de coração foram feitos no Hospital Rio Grande, o único habilitado pelo Ministério da Saúde a fazer esse tipo de procedimento, no Estado. O aval saiu em 2021, após uma série de capacitações e cumprimento de normas.
Pela complexidade da cirurgia, esses pacientes precisam, normalmente, de acompanhamento para o resto da vida, segundo a coordenadora clínica de transplantes cardíacos do Hospital Rio Grande, Lorena Marques. Ou seja, a volta do procedimento também demandou de uma equipe clínica robusta.

A despeito de melhorias na agilidade da identificação rápida de pacientes com morte encefálica - que são aqueles que podem doar o coração -, a cardiologista comemora o efeito provocado pela retomada dos transplantes no Estado. "O transplante de coração tem uma janela de tempo muito curta. Entre você tirar o órgão e implantá-lo em outra pessoa, são quatro horas. Então, você não consegue ficar numa fila de transplante em São Paulo morando aqui em Natal, você teria que se mudar”, explica a médica.

Ela avalia que o paciente do Rio Grande do Norte, especialmente o que não teria condições de se mudar para outros centros, ganhou no momento em que passa a contar com esse tipo de tratamento. “Antes, infelizmente, a gente tinha pacientes com insuficiência cardíaca que muitas vezes era encarado como doença terminal e que se talvez fosse em outra localidade poderia se oferecer o transplante", diz Lorena Marques.

De acordo com o presidente da Associação Médica do Rio Grande do Norte (AMRN), Itamar Ribeiro, o crescimento do número de cardiologistas no Estado melhorou o acesso de tratamento a cardiopatas e da prevenção de potiguares às patologias cardiovasculares.

Além do incremento quantitativo, ele afirma que esses profissionais estão se especializando em áreas específicas dentro da cardiologia, o que abre um leque maior na qualidade de assistência dos serviços de saúde. "Tem muita gente nova chegando e muito bem preparada. Também lembro que têm profissionais fazendo a sua residência cardiológica aqui em Natal, como no Hospital do Coração e Hospital Universitário Onofre Lopes, que estão sendo muito bem preparados para trabalhar aqui ou em qualquer lugar do Brasil ou fora. Além dos outros que se formam no Sul, Sudeste ou mesmo de fora e voltam a contribuir para a nossa cardiologia", destacou Itamar Ribeiro.

Apesar da evolução, o presidente da AMRN afirma que o principal desafio ainda é melhorar o acesso da população às novas tecnologias, seja no setor privado, mas, especialmente, aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). "Isso é o que vai ter maior impacto na saúde, o acesso ao atendimento, que pode requerer algum tipo de tratamento mais especializado", finalizou.

Projetos de assistência cardiológica ganham reforço

Com o aumento de cardiologistas, a Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap) passou a contar nos últimos anos com projetos que oferecem assistência cardiológica. Um deles é o RN+Coração, uma iniciativa em parceria com a ONG Amigos do Coração da Criança (Amico-RN) que atua no diagnóstico precoce de crianças com cardiopatias congênitas, com foco em bebês nascidos em seis maternidades públicas estaduais.

Iniciado em abril do ano passado, o projeto nasceu com o objetivo de prover atendimento ao público infantil em maior abrangência no Estado. Segundo o coordenador do RN+Coração, Raimundo Amorim, o Rio Grande do Norte tem 10 cardiologistas pediatras atualmente, dos quais todos residem na capital potiguar.

Com os profissionais concentrados em Natal, o projeto atua na capacitação de profissionais da saúde não especializados na área, como médicos pediatras e enfermeiros, para realizar testes no intuito de saber se a criança possui alguma cardiopatia. A enfermagem foi capacitada para fazer o teste do coraçãozinho, triagem obrigatória de cardiopatia congênita, enquanto os pediatras foram instruídos para realizar ecocardiograma de triagem, com o aparelho da Amico. Um cardiopediatra acompanha os testes por telemedicina para dar o diagnóstico. 

Desde o início do registro, em dezembro, 1.383 pacientes realizaram teste do coraçãozinho nas maternidades participantes. A partir de setembro, 119 triagens foram feitas, dos quais 43 pacientes com cardiopatia foram identificados. Oito desses com cardiopatias críticas com necessidade de intervenção precoce.

"Especialmente considerando ser o primeiro ano, o projeto tem resultados muito palpáveis, muito bons. Ele não nasce para não se perpetuar, ele só tem sentido na sua continuidade porque se trata de um projeto de educação permanente. Então o esforço da Amico e da Secretaria de Saúde é com o desejo de manter", relatou o coordenador Raimundo Amorim. A renovação do projeto está em fase de tratativas.

Outra iniciativa nessa área é o Sprint. Trata-se de um projeto que busca organizar e otimizar o atendimento ao paciente com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), criando uma rede autossustentável dentro do SUS, com fluxos e rotas bem definidas, acelerando o acesso desse paciente ao tratamento. 

Em parceria com companhia farmacêutica alemã Boehringer Ingelheim (habilitada pelo Ministério da Saúde), o Sprint conta com um conjunto de ferramentas ofertado ao SUS que fazem uso de trombolíticos, medicamento que atua na dissolução de um trombo ou coágulo sanguíneo. 

Os treinamentos para implementação do projeto foram iniciados em março de 2022, contemplando 745 profissionais até o momento. Nesse processo, 210 casos de pacientes foram discutidos e foram realizadas 63 trombólises. O Sprint já está implementado em quase todas as regiões de saúde, faltando apenas as 2ª e 5ª regiões, onde a implantação está prevista para maio deste ano.

RN+Coração

Maternidades beneficiadas :

Santa Catarina (Natal)
Macaíba
São José do Mipibu
Currais Novos 
Mossoró
Pau dos Ferros

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