ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

BANCO DO NORDESTE INVESTIRÁ R$ 3 BILHÕES NO RN ATÉ O FIM DESTE ANO, DIZ NOVO DIRETOR DO BANCO

 


Recém-empossado como diretor de Planejamento do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), o ex-secretário de Estado do RN, Aldemir Freire, conversou com a TRIBUNA DO NORTE sobre as ações prioritárias da nova função, desafios e o que pretende fazer para fomentar o desenvolvimento na região e no Rio Grande do Norte. Há três semanas no novo cargo, Freire diz estar numa fase de “imersão” no BNB e ainda faz viagens semanais entre Natal e Fortaleza até se estabelecer definitivamente na capital cearense, o que deve acontecer neste mês. O ex-chefe das finanças do governo do RN diz que manterá olhares para o Rio Grande do Norte e buscará parcerias com a governadora Fátima Bezerra. Para este ano, ele estima que os investimentos no Rio Grande do Norte serão de R$ 3 bilhões, cifra 11% maior do que a do ano passado. A perspectiva é de que os recursos sejam distribuídos  nas áreas de energia renovável, tecnologia, infraestrutura, agropecuária e cultura além de ações de expansão da carteira de microcrédito e integração entre os estados nordestinos. Ao todo, a estimativa é de que o banco invista cerca de R$ 50 bilhões em todos os estados em 2023. Confira a entrevista.

O sr. assumiu a nova função há três semanas. Quais as suas primeiras impressões?
Como sertanejo, para mim é uma honra participar da direção do principal banco de desenvolvimento regional da América Latina. É um banco que é central para o desenvolvimento do Nordeste, do Rio Grande do Norte e do Brasil. Eu estou assumindo a diretoria de planejamento e estou numa fase de imersão no banco, de conhecer detalhes da diretoria, das políticas que a diretoria, de fazer um redesenho junto com o corpo técnico, se adequando aos novos tempos, mas eu estou encantado com o corpo técnico do banco, com a capacidade técnica. É um instituição exemplar que além de ter seu peso como instituição financeira de desenvolvimento, é uma instituição lucrativa.

Quais são suas prioridades?
Em primeiro lugar é preciso compreender que o banco faz parte de uma gestão maior. O banco esteve nos últimos anos, nas gestões anteriores da presidência da República, correndo riscos de ser incorporado por outras instituições ou de ser vendido. O que a gente diz agora, que é uma política de presidente Lula, é que o banco não corre mais nenhum risco nesse sentido. A intenção do presidente é fortalecer o Banco do Nordeste como uma instituição de desenvolvimento. Nesse cenário, em primeiro lugar é preciso que a gente compreenda algumas questões. Uma é o desenvolvimento social e econômico do Nordeste, então nós precisamos fortalecer as transformações econômicas da região, ampliar investimentos em infraestrutura, investimentos em crédito porque o banco atende desde os grandes projetos bilionários até o microcrédito. Aliás, o banco é líder nacional na geração de oferta de microcrédito, então hoje um dos desafios é fortalecer o papel do banco como instrumento de desenvolvimento, inclusão social e transformação da economia. Um outro aspecto importante é que a gente precisa reaproximar o banco das instituições públicas, dos governos estaduais e municipais e da sociedade nordestina. O banco esteve, nos últimos anos, distante dos entes subnacionais e a gente quer essa reaproximação. Então, fortalecer as economias dos estados e a gente se aproximar cada vez mais são aspectos muito importantes. Além disso, temos que nos aproximar dos organismos produtivos, empresários, movimentos sociais, a gente quer ser um banco mais presente no Estado, ser mais parceiro da região.

O que representa para o RN ter um potiguar nessa pasta estratégica? O que o Estado pode esperar em termos de investimento?
Para o Rio Grande do Norte é algo extremamente relevante, eu acho que faz umas três décadas que o Rio Grande do Norte não compõe a diretoria do Banco do Nordeste e essa diretoria tende a ser mais ecleticamente regional, ou seja, ela terá a presença de vários estados dentro da diretoria do banco para dar uma visão mais diversificada. A minha grande intenção é estreitar cada vez mais relações do banco com o Rio Grande do Norte, com o governo do Estado. Hoje mesmo [sexta, 2] eu tive essa agenda com a governadora, com o ministro Wellington Dias,  mas estou aproveitando para fazer visitas a órgãos e entidades empresariais e vou voltar aqui outras vezes para visitar empresas, entidades de trabalhadores, órgãos do governo do estadual. A nossa intenção é que o banco reforce os investimentos aqui no Estado. Aqui, no RN, a gente investiu R$ 2,7 bilhões no ano passado e a perspectiva é de que a gente invista mais R$ 3 bilhões nesse ano. O banco está num processo de crescimento, só no ano passado o banco investiu em torno de R$ 44 bilhões no Nordeste e nesse ano vai ultrapassar os R$ 50 bilhões.

Que áreas receberão investimentos? O microcrédito terá uma atenção especial?
Queremos ser um banco de investimento, mas também queremos ser um banco que atenda ao cliente em todas as suas demandas e necessidades. Temos projetos de grandes investimentos em infraestrutura, agropecuária, indústria, comércio, serviços, mas há que se destacar também a grande presença do banco no microcrédito, muitas vezes para uma população que tem dificuldade no acesso ao crédito. E esse papel do banco como como ofertante desse crédito para micro e pequenos é algo fundamental para o desenvolvimento para a inclusão social e isso será fortalecido.

Alguns empresários apontam certas dificuldades para investir e se estabelecer por aqui. Como o sr. pretende facilitar o acesso ao crédito e desburocratizar esse processo?
Isso é um mito. Basta a gente ver os investimentos em energias no Rio Grande do Norte,  que é o líder nacional em investimentos eólicos, então são investimentos gigantescos em que o empresário coloca centenas de milhões de uma vez só, às vezes na casa de bilhões, por investimentos de 20, 30 anos de de existência, então o Rio Grande do Norte é um ambiente adequado, acolhedor e propício aos investimentos.

Nessa sua primeira agenda no RN como diretor do BNB, o que foi discutido? Alguma cobrança específica da governadora?
É provável que o presidente do banco venha na próxima semana. Se não vier nessa, com certeza, virá nas próximas para a gente sentar com o governo e definir prioridades. Daqui a pouco, quando terminar essa entrevista, vou receber o presidente da Caern, Roberto Sérgio, para a gente discutir um financiamento no sentido de ampliar os investimentos aqui em saneamento básico. Já andei conversando com o secretário Alexandre [Lima, da Sedraf], e essa semana todos os secretários de agricultura familiar do Nordeste estiveram lá no banco para discutir o Pronaf. O secretário Guilherme Saldanha [da Sape] agendou comigo para a próxima semana lá em Fortaleza para discutir a agricultura da região. A gente está agora com o pessoal aqui do Banco do Nordeste discutindo o apoio à cultura com a Fundação José Augusto, na pinacoteca do Estado. Temos várias áreas em que podemos fazer parcerias, não só na área do financiamento. A gente vai ter financiamento na casa das centenas de milhões de reais na infraestrutura até de alguns poucos milhares de reais no microcrédito. Isto é, nós vamos do gigantesco até o pequenininho.

O Nordeste está na vanguarda em projetos de produção de hidrogênio verde. Como o BNB pretende explorar esse potencial no campo da energia limpa?
São investimentos bilionários e não é uma figura de linguagem mesmo. O Banco do Nordeste financiou metade de todo o parque eólico instalado no Rio Grande do Norte. Foram quase R$ 7 bilhões nessa área. Essa é uma área cujos investimentos são literalmente bilionários. O hidrogênio verde, por exemplo, é o grande tema do Nordeste. A economia do futuro é o hidrogênio verde e os estados do Nordeste estão todos envolvidos, de uma forma ou de outra, em criar seus projetos.  O Rio Grande do Norte tem suas particularidades e leva uma vantagem significativa porque tem abundância de energia, mas estamos falando não só da produção de hidrogênio verde. Você pode ter toda uma cadeia produtiva, toda uma indústria verde mundial, que pode se instalar no Rio Grande do Norte a partir da energia limpa que nós temos. Temos a possibilidade de dar um salto de qualidade na indústria do Nordeste e do Rio Grande do Norte, se a gente aproveitar essa oferta abundante de energia limpa.

Quem
José Aldemir Freire é graduado em Economia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Servidor de carreira do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) como tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas, na área de Análise Socioeconômica, exerceu a função de chefe da Unidade Estadual do IBGE no Rio Grande do Norte, além de ter sido secretário de Estado do Planejamento e das Finanças do Rio Grande do Norte.

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