ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

PROCURADORES DA LAVA JATO ARTICULARAM APOIO A MORO EM 2016

Sérgio Moro, ministro da Justiça: `continua sendo lambança`- 14/06/2019 (Adriano Machado/Reuters)
Os procuradores da Lava Jato armaram apoio ao então juiz Sergio Moro em 2016 para impedir que os atritos entre ele e os ministros do Supremo Tribunal Federal paralizassem as investigações, informou o jornal Folha de S.Paulo, com base em mensagens obtidas pelo portal The Intercept. As tensões entre Moro e o STF aumentariam, na percepção dos procuradores, com a divulgação de documentos encontrados pela Polícia Federal na casa de um executivo da empreiteira Odebrecht que expunham políticos com direito a foro especial.
A divulgação dessa troca de mensagens entre Moro e Dallagnol agrava ainda mais a situação do ministro da Justiça, ao reforçar a relação de cooperação entre juiz e procurador, considerada incompatível com o princípio de imparcialidade exigido a qualquer magistrado. Mensagens divulgadas no último dia 9 pelo Intercept já haviam apontado essa falta. Nelas, Moro diz a Dallagnol ter recebido de “fonte séria” a informação de que uma testemunha estaria disposta a depor sobre transferências de propriedade de um dos filhos de Lula.


O episódio teve como estopim a decisão da PF de anexar os documentos da Odebrecht nos autos de um processo da Lava Jato em 22 de março daquele ano, sem preservar seu sigilo. No dia seguinte, segundo a Folha, Sergio Moro escreveu mensagem pelo Telegram ao procurador Deltan Dallagnol, chefe da força tarefa da Lava Jato em Curitiba. “Tremenda bola nas costas da PF. E vai parecer afronta”, queixou-se o juiz, que havia se programado para enviar ao tribunal o inquérito sobre João Santana, o marqueteiro das campanhas petistas.
Dallagnol informou Moro já haver entrado em contato com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o aconselhou a enviar outro inquérito. Horas depois, escreveu novamente a Moro para indicar não ter havido má-fé da PF. “Continua sendo lambança. Não pode cometer esse tipo de erro agora”, respondeu o juiz.
O procurador prometeu apoio incondicional a Moro. “Saiba não só que a imensa maioria da sociedade está com Vc, mas que nós faremos tudo o que for necessário para defender Vc de injustas acusações”, escreveu ao juiz, que temia o exame de sua atuação pelo Conselho Nacional de Justiça.
Ainda segundo a Folha, Moro informou Dallagnol sobre sua decisão de enviar os três principais processos sobre a Odebrecht ao STF, inclusive o do caso de Santana. Dallagnol prometeu conversar com o representante do Ministério Público no CNJ e indicou que apressaria o envio ao  STF de denúncias em preparação, com os acusados e crimes já definidos.
Informações da VEJA 

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