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Foto: Ney Douglas/Agora RN
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Cerca de 80% das rodovias do Rio Grande do Norte precisam de algum tipo de reparo, o que representa 2.640 quilômetros da malha viária estadual, segundo estimativa do secretário de Infraestrutura (SIN) Gustavo Coelho. O titular da pasta estima ainda que apenas os outros 20% esteja em “boa qualidade”. Atualmente, o Rio Grande do Norte tem cerca de 3.300 quilômetros de malha viária.
De acordo com a pasta de Infraestrutura, somente em 2020, foram investidos R$ 17 milhões na manutenção das estradas estaduais do Rio Grande Norte. A expectativa do governo estadual é de que este valor seja ampliado para o exercício do ano de 2021. Além disso, a secretaria estadual busca obter recursos para recuperação e implementação de novas rodovias estaduais.
“Esse 80% é um número aproximado. Uma parte delas precisa ser recuperada porque ter condições necessárias de para voltar a ter trafegabilidade e a segurança que ela já teve um dia. A maioria dessas estradas precisam de alguma atenção porque não foram executadas de acordo com os parâmetros de segurança de hoje em dia”, explica Gustavo Coelho, secretário de Infraestrutura.
Coelho detalha que o planejamento para as intervenções nas estradas estaduais é dividido em três etapas: novas implementações; recuperação total de rodovias; e conservação, que é feita por meio da Operação Tapa-Buraco.
Dos R$ 17 milhões investidos na ação permanente do governo, R$ 3 milhões são oriundos do Governo Federal. O restante é fruto de multas aplicadas pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Para 2021, a ideia da Infraestrutura estadual é reunir R$ 24 milhões para a Operação Tapa-Buraco — o que representa aproximadamente R$ 2 milhões por mês.
Em relação à reconstrução de rodovias e novos investimentos para ampliação da malha viária, Coelho espera fechar o planejamento para o ano que vem na próxima semana, após reuniões com Departamento Estadual de Trânsito (DER) e Detran.
“A tapa-buraco é conservação. Ela ocorre nos sete distritos rodoviários do estado e em cada distrito nós temos uma equipe trabalhando. É manter a estrada em condições de uso, não nas condições ideias, mas pelo menos nas condições mínimas de funcionamento. Enquanto não se tem recursos para fazer as reconstruções propriamente ditas, vai se fazendo essas intervenções. Nós estamos atualizando o plano para 2021 fazendo um levantamento das necessidades e selecionando projetos para captar recursos e trazer desenvolvimento para o Rio Grande do Norte”, acrescenta Coelho.
