ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

Imagem
  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

EXPORTAÇÕES DO RN FECHAM 2022 EM ALTA, COM CRESCIMENTO DE 43,1%

 


O Rio Grande do Norte terminou o ano de 2022 com US$ 736 milhões em exportações, um aumento de 43,1% em relação a 2021, quando o Estado exportou US$ 514,9 milhões. O RN teve 0,2% de participação nas exportações do Brasil no ano passado. Os dados são do sistema Comex Stat, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, acessados pela TRIBUNA DO NORTE.

De acordo com os dados, os produtos mais exportados pelo Rio Grande do Norte foram óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, que representaram 46% e US$ 336 milhões, seguido de frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (22% e US$ 163 milhões), e minerais brutos (6,3% US$ 46,7 milhões) e tecidos de algodão e telas (4,4% e US$ 32,1 milhões). O Estado também exportou pescados inteiros vivos, mortos ou refrigerados (3% US$ 22,1 milhões).

No tocante aos destinos das exportações, em 2022 foram destaques países como Estados Unidos, Holanda, Reino Unido, Espanha e Colômbia. Já com relação às importações, os produtos do RN em 2022 vieram da China, Argentina, Estados Unidos, Índia e Espanha.

“O principal fator desse crescimento foram as exportações de diesel marinho (fuel oil), com crescimento de 80,7% em relação ao ano anterior e representou 44,8,% do total exportado, no valor de USD 330 milhões. Se  esse item for desconsiderado, o crescimento ainda foi de 22,4%, atingindo USD 342,7 milhões”, avalia Luiz Henrique Moreira Guedes, responsável técnico pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern). Ainda segundo o analista, o aumento das exportações de diesel marinho fazem marte de um movimento nacional, “presente em todos os estados e refinarias”.

“Isso totalizou USD 10,3 bilhões em  2022, um aumento de 88% em valor e cerca de 26% em volume em relação a 2021. Ou seja, o valor das exportações desse produto pelo RN representa apenas 3,2% desse total. Com a transferência da posse da Refinaria Clara Camarão para os novos proprietários no início deste ano, não há como sabermos ainda se essas exportações permanecerão nem em quais patamares. Outubro foi o último mês em que se registrou exportação desse produto pelo RN”, aponta.

Importações

Com relação às importações, o Estado teve US$ 435 milhões em produtos, variação de 30,5% com relação a 2021, quando o RN importou US$ 333,7 milhões.

Entre os produtos importados, destaca-se no RN itens como válvulas e tubos termiônicas, de catodo frio ou foto-catodo (24% e US$ 103 milhões), trigo e centeio, não moídos (20% US$ 89,2 milhões) e geradores elétricos e suas partes (18% US$ 79,7 milhões).

“As importações de trigo, tradicionalmente o produto individual com maior valor importado pelo Estado, cresceram 53,5% em valor, atingindo USD 89 milhões. Por outro lado, as importações de equipamentos de geração de energia solar fotovoltaica cresceram 83,5%, no valor de USD 103 milhões e as de equipamentos de geração eólica tiveram uma pequena redução de 13%, com USD 39 milhões. Somando as importações de partes, peças ou componentes, as importações dirigidas ao setor de energias renováveis cresceram 79,4%, atingindo cerca de USD 290 milhões”, aponta Luiz Henrique Guedes.

“É sabido também que boa parte dos equipamentos eólicos são produzidos em outros estados ou mesmo importados e nacionalizados em outras unidades da federação e portanto os números da nossa pauta não refletem o total de investimentos no setor”, acrescenta.

Superávit da balança

O Rio Grande do Norte terminou o ano de 2022 com um superávit de US$ 301,2 milhões (R$ 1,570 bilhão na cotação atual), um aumento de 66% em relação a 2021, quando o Estado teve um saldo de US$ 181,2 milhões.

Na avaliação do responsável técnico do Centro Internacional de Negócios da Fiern, Luiz Henrique Guedes, apesar do saldo positivo, esse não é um fator “necessariamente relevante para o RN”. “Não consideramos o saldo como um fator de análise necessariamente relevante para o RN, uma vez que somos grandes importadores de bens de capital e insumos industriais e agrícolas diversos, que dinamizam e aumentam nossa capacidade de produção. Se isso significar saldos negativos em alguns momentos, não é uma coisa negativa para o Estado. Nossas exportações e importações representaram apenas 0,2% do total nacional no ano passado e portanto nosso papel e responsabilidade em relação ao superávit ou déficit comercial do Brasil  é mínimo”, analisa.

Ele destaca a corrente de comércio, soma das exportações e importações, como o maior indicador de dinamismo econômico das relações comerciais internacionais do Estado. “Ela cresceu 38,3%, atingindo USD 1.2 bilhão em 2022. Ou seja, quanto mais exportarmos e importarmos, melhor”, analisa Luiz Henrique Moreira Guedes.

Participação da futricultura nas exportações cai 31,25%

A participação do setor de fruta nas exportações potiguares do Rio Grande do Norte, em 2022, teve queda de 31,25%. Apesar da retração, o segmento segue sendo o segundo colocado entre produtos mais exportados pelo Estado para outros países, com 22% de participação. Em 2021, esse percentual era de 32%. Em números absolutos, as frutas exportadas do RN representaram US$ 163 milhões, variação de 1,72% quando comparado com 2021 (US$ 166 milhões).

Na avaliação do sócio da Agrícola Famosa, Luiz Roberto Barcellos, que também é diretor institucional da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), a queda era esperada.

“Alguns fatores contribuíram para isso: o câmbio está mais favorável, estamos vendendo o euro mais barato do que no passado. A gente vende em euro para a Europa e com ele menor, significa menos valor para nossa fruta, isso acaba tirando estímulo e competitividade para exportação. Tivemos aumento nos custos, com diesel, energia, mão de obra, adubos. O clima também foi outro fator, tivemos mais chuvas no 1º semestre com chuvas além do normal, isso atrapalhou o final da safra. Tivemos ainda problemas no consumo da europa, com aumento no custo da energia lá, guerra na Ucrânia e isso acabou tendo uma retração no consumo. O último fator é a logística: o preço quase triplicou em quase dois anos e ainda estamos com problema de regularidade dos serviços marítimos, está mais caro e pior. Isso faz com que a gente acabe não conseguindo embarcar o que estava programado”, explica.

Para 2023, as perspectivas são mais animadoras para o setor de frutas, segundo o produtor Luiz Roberto Barcellos. “Esperamos que melhore, o câmbio está voltando a subir, o preço do frete começou a cair, voltando ao normal, esperamos crescer e ter um volume de pelo menos 5 a 10% maior. Vai depender muito de como vai ser o consumo na Europa a partir do segundo semestre deste ano que é quando começa o forte da exportação”, concluiu.

BALANÇA

Período: Janeiro a dezembro de 2022

Exportações
2021: US$ 514,9 milhões
2022: US$ 736,8 milhões
43,1% de crescimento

Importações
2021: US$ 333,7 milhões
2022: US$ 435,6 milhões
30,5% de crescimento

Corrente de comércio
2021: US$ 848,6 milhões
2022: US$ 1.172,4 bilhão
38,2% de crescimento

Saldo
2021: US$ 181,2 milhões
2022: US$ 301,2 milhões
66% de crescimento

> Principais produtos exportados pelo RN em 2022
Óleos combustíveis de petróleo: 46% de participação = US$ 336 milhões; aumento de 83,2%
Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas: 22% de participação = US$ 163 milhões; queda de 1,72%
Outros minerais brutos: 6,3% de participação = US$ 46,7 milhões; aumento de 241%

> Principais produtos importados pelo RN em 2022
Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-catódo, diodos transistores: 24% de participação = US$ 103 milhões; aumento de 83,1%
Trigo e centeio, não moídos: 20% de participação = US$ 89,2 milhões; aumento de 53,5%
Geradores elétricos giratórios e suas partes: 18% de participação = US$ 79,7 milhões; aumento de 73%

Notícias mais lidas na semana.

SINE-RN, OFERECE NESTA SEXTA-FEIRA ( 08 ), MAIS DE 27 VAGAS DE EMPREGO

PROJETO PREVÊ PARTILHA DO DPVAT COM ESTADOS E MUNICÍPIOS, E INDICA CNM PARA O CONTRAN

JOÃO DÓRIA SE TORNA CIDADÃO NATALENSE E RECEBE APOIO PARA 2018

Postagens mais visitadas deste blog

PESQUISA BG/SETA/GOIANINHA/PREFEITO: NA ESTIMULADA, NIRA TEM 41,94%; E BERG APARECE COM 24,07%

PESQUISA BG/SETA/JUCURUTU/PREFEITO: NA ESPONTÂNEA, IOGO TEM 37,2% E VALDIR TEM 20,9%

PESQUISA BRÂMANE/AVALIAÇÃO/PRESIDENTE: DESAPROVAÇÃO DE BOLSONARO É DE 61,3%; APROVAÇÃO É DE 33,1%