ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

'AS PESSOAS ESTÃO PRIORIZANDO VIAJAR E A TENDÊNCIA É DE CRESCIMENTO', DIZ PRESIDENTE DA ABAV-RN

 


Após um período de fechamento total por causa da crise sanitária da covid-19, o setor de turismo no Rio Grande do Norte está em processo acelerado de recuperação. O primeiro semestre de 2022 já supera em 20% o mesmo período de 2019, quando não havia pandemia, segundo a presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens do Rio Grande do Norte (ABAV-RN), Michelle Pereira.

Em conversa com a TRIBUNA DO NORTE, Michelle diz que planejar uma viagem entrou para as prioridades do potiguar, que está viajando mais e para mais longe. O turismo nacional, para Estados e vizinhos e outras regiões do País, segue em alta e incentiva a busca por viagens para o exterior, o que vai ao encontro da abertura quase que completa das fronteiras, após o momento mais crítico da pandemia. Para 2023, a expectativa é de que o ritmo de crescimento continue, tanto do ponto de vista de volume de vendas quanto de geração de empregos, conforme detalha Michelle Pereira, que também é hoteleira e proprietária de uma agência de viagens. Acompanhe.


No País, o setor de turismo faturou R$ 94 bilhões no primeiro semestre, 33% a mais que o mesmo período de 2021. Isso é sinal de que o setor está em plena recuperação? O que se pode esperar para o segundo semestre?









É um cenário claro e direto que a gente está em constante recuperação. Tanto é que os números de hoje, do primeiro semestre de 2022 já superam o período pré-pandemia de 2019, então a gente realmente está numa crescente constante, semestre por semestre.



O turismo interno (viagens nacionais) ainda é mais forte? Já está próximo dos níveis pré-pandemia?

Quando fecharam-se as fronteiras a gente viu que as pessoas, na retomada, começaram a conhecer o próprio Rio Grande do Norte. Eu vi muito potiguar que não conhecia Galinhos, as serras, como a Serra de São Bento. Então as pessoas começaram a viajar no nosso Estado, para Estados vizinhos, em seguida o Brasil e agora está atravessando fronteiras novamente. Então, isso vai continuar. O nosso turismo regional fortaleceu e continua porque as pessoas viram que hoje é possível passar um final de semana ou até mesmo uma semana porque tem muita gente que continua em home office. Com certeza, permanece mais forte. Vai mudar? Não. Vai continuar.



O potiguar está viajando mais? Está indo um pouco mais longe?

Sim. E isso tende a continuar bastante, as pessoas estão com aquela demanda reprimida. A gente viu que as agências de viagens nessa pandemia mostraram um diferencial. A gente remarcou, desmarcou, remarcou de novo, sempre com cuidado, com carinho, com orientação, com sugestão, então as pessoas viram essa importância de uma agência e estão nos procurando. Aquela pessoa que viajou para dentro do Estado, viu que era possível e agora está indo para os Estados vizinhos, outros lugares do País e até mesmo para fora do Brasil.

E o turismo internacional?

Agora que o mundo está aberto e a gente está vendo que a retomada com o internacional está voltando. O internacional voltou muito forte. A gente tem Portugal, que todo mundo ama, os Estados Unidos agora voltando, as Américas. As pessoas estão se planejando, a economia diminuiu um pouquinho, o poder aquisitivo de algumas pessoas baixou, mas a vontade e o planejamento de viajar está mais forte ainda.



A senhora citou que o primeiro semestre de 2022 já foi melhor que o de 2019. Já é possível ter um balanço do volume de vendas? De quanto foi o aumento?

Em relação a 2019, nós tivemos um aumento de 20%. As pessoas estão realmente priorizando viajar. Passamos por momentos onde todo mundo estava muito preso. Todo mundo queria, mas não podia. Voltou e hoje realmente a prioridade é viajar. É muito bom viajar. Quem não gosta? As pessoas estão realizando os seus sonhos. Hoje uma viagem se parcela em até 21 vezes em real. Então, as pessoas se programam, planejam e realizam seus sonhos. A gente, as agências ligadas à ABAV, estão muito felizes e muito otimistas porque a tendência é melhorar cada vez mais.



Há perspectivas de geração de novos empregos este ano? Estamos caminhando para o que tínhamos antes da pandemia?

Com certeza. As agências hoje estão buscando profissionais porque já necessitam de mais gente do que antes da pandemia. A ABAV está trabalhando um projeto bem bacana de qualificar o turismo. A pessoa que se forma em turismo, nas universidades, tem muito a teoria, a prática não. Então é um projeto da nossa ABAV, de fazer com que os estudantes possam se qualificar para a gente poder entregar profissionais qualificados para as nossas agências “abavianas”. O mercado está muito aquecido e a gente busca profissionais e hoje até está com uma dificuldade grande, não só aqui na minha empresa [Michelle Tur] porque tivemos, infelizmente, que demitir. Seguramos muito, mas chegou um momento que foi necessário, mas a recuperação dos empregos já vem acontecendo desde o ano passado.



Como avalia o incentivo ao turismo no Estado?

É satisfatório. Durante a pandemia a Secretaria de Turismo, através da nossa secretária, fez um trabalho fantástico junto com todas as agências e os municípios do Rio Grande do Norte, treinando, mostrando o que tem. Isso foi durante três meses, toda semana. O Rio Grande do Norte é um Estado lindo, a gente tem sol e mar e não é só isso. É o religioso, temos engenhos, a gente tem o frio das serras, tem muita coisa bacana no nosso Estado. Então, hoje cada vez mais a Emprotur e o grupo privado, nós hoteleiros, a gente, com certeza, está divulgando e mostrando que o nosso Estado tem para o turista vir. Tem sempre a melhorar, né? Eu acho que é sempre uma busca eterna. Um dos fatores importantes que eu acho é a segurança, agora a gente tem hoje cinco voos da TAP semanais Lisboa-Natal  e mundo porque ela liga o mundo. Isso faz com que a gente possa trazer mais o turista internacional também para o nosso Estado.



Em documento entregue aos candidatos ao Governo, a Fecomércio cobra a requalificação, renovação e inovação dos principais pontos turísticos da capital potiguar. A senhora concorda?

Plenamente, imagina quem veio em Natal há dez anos e quer voltar? A gente quer que volte e precisa ter coisas novas. Porque se você veio a Natal há dez anos e hoje está igual há dez anos, você provavelmente vai procurar um outro destino que você ainda não conheça. Eu participei da reunião que foi apresentada da Fecomércio, a nossa Via Costeira é linda imagine você fazer dela um roteiro com restaurantes, óbvio que sem afetar a natureza. Tudo tem suas limitações, mas, com certeza, eu acredito que tem muito a melhorar nesse sentido de inovar. Seja no cultural, no museu, nos restaurantes, na Via Costeira. De uma maneira geral. A engorda que vai ter ali em Ponta Negra deve contribuir para isso. Eu acho que tem que ter coisas novas para poder a gente atrair novos clientes e hóspedes, que vieram lá atrás e querem voltar a nossa cidade. O turismo no nosso Estado rege 52 atividades, que dependem dele para sobreviver. É fundamental que a nossa cidade e o nosso Estado estejam cada vez se renovando, melhorando, se qualificando.



Equipamentos turísticos, Centro de Convenções, Parque das Dunas, TAM, Cajueiro de Pirangi e Cidade da Criança estão com seus sites suspensos nesse período eleitoral, ou seja, quem deseja verificar programações não consegue. Isso é contraproducente para o turismo? Prejudica?

Com certeza dificulta. Quem vai para um destino como Natal, como o nosso Estado, está buscando e pesquisando. Na hora que a pessoa encontra esses canais fechados, é ruim para a nossa divulgação, para o nosso Estado. A gente sabe que é uma barreira obrigatória que precisa ser respeitada, como está sendo, mas o ideal é que pudesse ter um canal nesses períodos pré-eleitorais que a pessoa pudesse continuar pesquisando. Hoje tem alguns blogs bem bacanas de empresas que alimentam bastante essa busca com o que o nosso Estado tem, é uma alternativa a isso para as pessoas não ficarem totalmente sem a informação.



Em 2020, o Grupo Hurb vendeu pacotes a preços muito atrativos como forma de sobreviver na pandemia, mas hoje enfrenta problemas para entregar as viagens. A empresa enfrenta milhares de reclamações. Como planejar uma viagem sem cair em um caso de “barato que sai caro”?

Essa é uma questão muito importante. Não existe passagem aérea com mais de um ano. Não existe. Infelizmente isso está acontecendo muito, não sugiro a ninguém comprar uma coisa que só vai usufruir dois anos depois. Um pacote Natal-Paris por R$ 900 para 2024 não existe. Não existe companhia nenhuma que tenha tarifa aérea com mais de um ano.



Como se precaver?

É fundamental que as pessoas não entrem nessa porque vão ter problema. É fato. É importante que você também procure uma agência de viagens física que você conheça. Na hora que tem algum imprevisto você vai lá e vai resolver. Eu sugiro muito isso. É uma pauta que estamos debatendo da importância de uma agência que passa confiança. As nossas agências “abavianas” são bem assim, engajadas e não tem milagre. Eu fico muito triste porque ainda tem pessoas que acreditam nisso e infelizmente o que era um sonho acaba se tornando um pesadelo.



Quais as expectativas do setor no RN para 2023?

O nosso mundo está aberto, o nosso Estado com novas coisas a se fazer, então a gente tem uma perspectiva muito grande de crescimento. As agências estão bem otimistas. É óbvio que no momento as passagens estão mais caras porque tem poucos voos, mas os voos estão crescendo e as companhias estão começando a se recuperar. A viagem pode ser para o nosso Estado, Brasil, mundo. Está sendo uma das prioridades para qualquer pessoa, porque como diz um cliente meu “melhor do que viajar é viajar de novo”.

Tribuna do Norte


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