ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

PREOCUPANTE: VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE NO RN SEGUE COM BAIXA ADESÃO

 

Taxas de vacinação seguem baixa. No RN, ela é de 53% e na capital, de apenas 29%


Com 61,90% do público-alvo vacinado contra a poliomielite até esta quinta-feira (6), o índice de imunização para a doença segue abaixo da meta do Ministério da Saúde, que é de 95%, e preocupa as autoridades no País.  Um caso suspeito é investigado no Pará. No Rio Grande do Norte, os índices da cobertura vacinal também seguem baixos. De acordo com a plataforma RN + Vacina, 99.761 crianças foram imunizadas no Estado até esta quinta. Em Natal, foram 12.136. Os números correspondem, respectivamente, a 53% e 29% do público-alvo a receber a proteção.

As secretarias de Saúde do Estado e da capital (Sesap e SMS/Natal) informaram que não há casos suspeitos da doença. A pasta municipal prorrogou o calendário de imunização para este mês de outubro – a campanha do Ministério da Saúde se encerrou no dia 30 de setembro. “Prorrogamos a vacinação contra a pólio neste mês dentro do Vacinando com Natal”, informou a secretaria. 

“Em todos os pontos extras têm a vacina contra a deonça. A Prefeitura fez vídeos para veiculação alertando sobre a importância da vacinação”, prosseguiu a SMS/Natal. A Sesap, por sua vez, afirmou que está construindo um plano de contingência para a pólio e que tem intensificado o processo de vacinação. “O Estado elaborou todas as estratégias e segue monitorando a execução por parte dos municípios”, disse a pasta estadual. 

A Secretaria pontuou que avalia a possibilidade de prorrogar a vacinação no Estado. “Temos a clareza de que a prorrogação da campanha só é efetiva quando associada a mudanças de práticas e garantias da ampliação do acesso. De todo modo, a Sesap segue avaliando a possibilidade”, explicou. Para o epidemiológica Ion de Andrade, a baixa adesão à vacina representa alto risco para o Estado e para o País.

“A pólio precisa de um contingente populacional vacinado muito mais alto do que 53% [percentual de imunização do RN até esta quinta]. É uma doença transmitida pela água, como é a diarreia. É enterovírus que pode produzir complicações neurológicas. A baixa adesão da população significa que ela está exposta novamente ao contágio e fica na dependência apenas de uma pessoa contaminada para transmitir a doença”, esclarece o especialista.

O caso investigado no Pará, segundo ele, é um reflexo dessa exposição a que a população está submetida. “Se o caso [do Pará] for confirmado, será algo gravíssimo e o Brasil perderá a condição de País que erradicou a pólio. De qualquer maneira,  a baixa procura pela vacina é a porta aberta para que, cedo ou tarde, isso possa acontecer”, alerta Ion de Andrade.

A Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) investiga um caso suspeito de poliomielite em uma criança de três anos, no município de Santo Antônio do Tauá, no Nordeste do Estado. Segundo informações do documento de Comunicação de Risco emitido pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS/Sespa), a criança de três anos com paralisia testou positivo para poliovírus (SABIN LIKE 3).

O resultado positivo foi detectado por meio da metodologia de isolamento viral em fezes. O caso foi notificado previamente como Paralisia Flácida Aguda (PFA). A Sespa informou que o Ministério da Saúde acompanha o caso. No documento, a Secretaria pondera que outras hipóteses diagnósticas não foram descartadas, como Síndrome de Guillain Barré.

A suspeita se dá devido à detecção do poliovírus nas fezes do paciente, em exame realizado diante da apresentação de sintomas como paralisia nos membros inferiores. A criança começou a apresentar os sintomas em 21 de agosto, com febre, dores  musculares, mialgia e um quadro de paralisia flácida aguda, um dos sintomas mais característicos da poliomielite. Dias depois, perdeu a força nos membros inferiores e foi levada a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no dia 12 de setembro.

Ministério nega circulação da pólio no Brasil

À Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou não haver registro de circulação viral de poliomielite no Brasil. A pasta acrescentou que enviou uma equipe ao Pará nesta quinta-feira para investigar um caso de paralisia flácida aguda e ressaltou que, de acordo com informações enviadas pela Secretaria Estadual de Saúde, o caso pode estar relacionado a um evento adverso ocasionado por vacinação inadequada e não se trata de poliomielite.

De acordo com o epidemiologista Ion de Andrade, o evento é raro, mas possível de acontecer. “Não dá para saber se se trata de um primeiro caso de pólio ou se o vírus identificado [PFA] é um vírus vacinal, já que o paciente foi imunizado. A vacina é feita com o vírus vivo, portanto, isso poderia induzir a uma situação muito rara de identificação [do vírus] numa paralisia flácida. Mas, precisamos de uma investigação para definir se o caso corresponde a uma situação de pólio epidêmica”, comenta o epidemiologista. 

O Brasil e o Rio Grande do Norte confirmaram o último caso de poliomielite, também chamada de paralisia infantil, em 1989. O País recebeu o certificado de erradicação da doença em 1994. A pólio pode causar ou não paralisia. Nos casos graves, os membros inferiores são os mais atingidos. No Estado, o último registro de paralisia infantil ocorreu no município de São José do Seridó.

A vacina contra a poliomielite, único meio de proteção contra a doença, é indicada para crianças de 1 a menores de 5 anos de idade. O esquema do Calendário Nacional de Vacinação é composto por três doses da vacina inativada poliomielite (VIP), administradas aos dois, quatro e seis meses, e com a vacina oral poliomielite (VOP) aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

A campanha do Ministério da Saúde aconteceu entre 8 de agosto e 30 de setembro. Com a baixa adesão no Rio Grande do Norte, a Sesap prorrogou a vacinação por mais dez dias. Na capital, a imunização segue até o final do mês. O imunizante está disponível nos pontos extras (Via Direta, das 9h às 21h; Midway Mall, das 10h às 17h; Partage Norte Shopping, das 14h às 20h e Ginásio Nélio Dias, das 9h às 16h – de segunda a sexta-feira – e das 9h às 14h – aos sábados).

A obtenção de altas coberturas vacinais foi essencial para que a poliomielite fosse eliminada do Brasil. Mesmo assim, a queda das coberturas vacinais contra a doença, que se repete desde 2016, têm gerado alertas de especialistas de que o País poderia voltar a registrar casos de pólio, que pode causar morte e sequelas motoras irreversíveis.

Segundo o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), as doses previstas para a vacina intramuscular contra a pólio atingiram a meta de 95% do público-alvo pela última vez em 2015, quando a cobertura foi de 98,29% das crianças nascidas naquele ano.

Depois de 2016, a cobertura caiu para menos de 90%, chegando 84,19% no ano de 2019. Em 2020, a pandemia da covid-19 impactou as coberturas de diversas vacinas, e esse imunizante chegou a apenas 76,15% dos bebês. Em 2021, o percentual ficou abaixo de 70% pela primeira vez, com 69,9%. No Pará, onde foi registrada a suspeita, o percentual foi ainda menor, de 55,73%.

O problema não se limita ao Brasil, e a Organização Pan-Americana de Saúde listou o País e mais sete nações da América Latina como áreas de alto risco para a reintrodução da doença. O vírus selvagem da poliomielite também voltou a circular no continente africano, e a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, notificou um caso da doença com paralisia em um adulto que não teria viajado para o exterior.

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