|
Mutirão começou coleta de dados de condenados no RN para banco genético — Foto: Itep/Divulgação
|
Peritos do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) começaram nesta semana a coleta de material genético de presos condenados no Rio Grande do Norte. Os dados serão incluídos na rede nacional de banco de dados de perfis genéticos, que tem como objetivo responsabilizar culpados e identificar, por meio de DNA, autores de crimes.
A primeira ação do Laboratório de Genética Forense coletou 135 amostras biológicas de detentos em Alcaçuz, condenados por crimes como estupro, feminicídio, homicídio qualificado, latrocínio, entre outros.
“O banco de dados genético, em fase de implantação no nosso Laboratório de DNA, será uma importante ferramenta para a segurança pública, permitindo identificar suspeitos em meio aos vestígios nos locais de crime, o que irá contribuir de forma enfática na investigação e combate à criminalidade”, destacou o diretor geral do Itep, Marcos Brandão.
O trabalho, coordenado pelos peritos criminais Fabrício Fernandes Oliveira e Elias Guilherme, tem como meta até o final do ano cadastrar no banco estadual pelo menos 900 dos cerca de 3 mil detentos que se encaixam nas condenações mencionadas na Lei 12654/2012.
“Os bancos de dados têm como objetivo manter, alimentar e compartilhar perfis genéticos de condenados e vestígios encontrados em locais de crime permitindo determinar o autor na cena do delito, dando resolução rápida e prevenindo novos delitos. Além disso, protege inocentes que estejam injustamente acusados e a identificação de pessoas desaparecidas”, enfatizou Fabrício.
Após a coleta, os materiais passarão por processamentos técnicos no laboratório, para serem identificados perfis genéticos e em seguida serem lançados no sistema.