|
Professores da rede estadual de ensino decidiram a continuação da greve, após a assembleia na Escola Estadual Winston Churchill, localizada na Cidade Alta Andre Samora/Agora RN |
Após o prazo máximo para uma contraproposta do governo se encerrar, professores da rede estadual de ensino decidiram a continuação da greve. A assembleia geral da categoria ocorreu na manhã desta segunda-feira (9), na Escola Estadual Winston Churchill, localizada na Cidade Alta, em Natal.
O governo do Rio Grande do Norte não apresentou uma contraproposta até essa segunda-feira (9), prazo máximo dado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação do RN (SINTE-RN). Com isso, não teve nenhum avanço desde o início da greve, na última quinta-feira (5). Sem acordo com o governo, os professores decidiram fazer um ato unificado na frente da governadoria, na quarta-feira (11), com intuito de fortalecer o movimento. A próxima assembleia está marcada para a tarde de sexta-feira (13), na Escola Estadual Winston Churchill.
Entre as reivindicações da categoria, estão a cobrança pelo reajuste de 12,84% nos salários dos professores, além do pagamento retroativo referente a janeiro e fevereiro. Nos colégios estaduais da capital potiguar, professores tem se reunido para decidir o funcionamento das instituições.
Segundo o Sinte, a proposta apresentada pelo governo é de pagar o reajuste nos meses de julho, agosto e dezembro, para os trabalhadores ativos, e nos meses de agosto, outubro e dezembro para os aposentados. Já as parcelas do retroativo seriam pagas apenas em 2021 e 2022. A categoria não concordou com a sugestão e optou pela deflagração da greve.
Durante a assembleia, a equipe do Agora RN entrevistou o professor do Cleber Leite. Segundo o profissional da educação, os 12,84% é um direito da categoria, não é um aumento, é uma correção do salário baseada na lei. Cleber também pediu mudanças na forma que o Sinte está agindo em público: "Precisamos que o nosso sindicato se posicione firmemente em favor da categoria".