ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

FALTA DE UTI FAZ COM QUE PACIENTES COM COVID-19 SEJAM INTUBADOS EM LOCAIS INAPROPRIADOS NO RN

 

Faltam leitos de UTI no Rio Grande do Norte - Foto: Ney Douglas / Agora RN


Após um ano de pandemia, a situação do sistema de saúde no Rio Grande do Norte continua caótica, como no começo da crise sanitária. A falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para a grande quantidade de pessoas que precisam ser internadas por conta da Covid-19 se tornou um problema no Brasil inteiro. Por falta de vagas, muitos pacientes precisam ser intubados fora do ambiente da UTI, em salas de emergência ou Unidades de Pronto Atendimento (UPA) – situação essa que não é a ideal. 

“O ambiente é prejudicial, porque na emergência o médico está envolvido com aquele paciente e com muitos outros, é um ambiente que não é recomendado para a pessoa estar sob ventilação mecânica, mas se necessário tem que fazer. Hoje há muitas pessoas intubadas fora da UTI porque o sistema está absolutamente sem vagas”, explica o médico infectologista Kleber Luz. 

A intubação é o último recurso utilizado pelas equipes de saúde. Quando o paciente chega ao hospital com dificuldades respiratórias, primeiramente é utilizado um cateter, que fornece não mais do que 5 l de oxigênio. Caso a insuficiência respiratória persista, a pessoa utiliza a chamada Máscara de Hudson, que permite até 15 litros de oxigênio. Se, ainda assim, não for o suficiente, o paciente é sedado e intubado.

 “Quando a taxa de oxigênio fica a 85, ou abaixo disso, significa que está muito ruim, essa pessoa entra em insuficiência respiratória grave e precisa ser ventilada. Ventilar significa passar o tubo e colocar numa máquina, essa máquina respira pela pessoa. Essa respiração é sob pressão, como se fosse a pressão para encher um pneu, ele enche e seca os pulmões na tentativa de melhorar a performance respiratória”, explica Kleber. 

Esse procedimento pode acontecer em qualquer lugar, numa ambulância ou até mesmo na casa do paciente. Mas é na UTI que há a estrutura necessária para as pessoas intubadas. O problema é que, na UTI não estão somente pessoas intubadas com Covid-19, e, além disso, para um leito de UTI não é necessário só um leito, mas uma série de outros fatores.

 “Para a UTI é necessário ter respirador, aparelhagem que monitoriza os sinais vitais do paciente, frequência cardíaca, respiratória, temperatura, tem várias coisas que vão interferir no caso do paciente. Para criar um leito tem que ter enfermagem, fisioterapia, não é simples, não se cria um leito de UTI de um dia para o outro”, explica o médico infectologista Igor Queiroz.

 Essa realidade acaba transformando os dias de um paciente infectado com o vírus que necessita de um leito em uma corrida contra o tempo. Foi o caso de Luizvaldo Bezerra, de 49 anos, que faleceu na madrugada desta terça-feira 16, por complicações da Covid-19 na UPA Cidade Satélite, na Zona Sul de Natal. 

“Ele precisou ser internado quinta-feira, porque estava muito cansado, precisava de um leito e a gente começou a batalhar em campanhas nas redes sociais. Até conseguimos um ontem mas a regularização estava toda errada, aí fomos até a UPA para tentar ajeitar essa regularização e quando minha mãe chegou lá, meu pai estava sendo intubado”, conta Laisla Bezerra, filha de Luizvaldo.

 A filha conta que o pai já estava triste por estar vendo outras pessoas sendo intubadas fora do leito de UTI, e pessoas indo a óbito, enquanto ele aguardava por uma vaga. Luizvaldo faleceu à meia-noite, mas a família só recebeu a notícia pela manhã. “Ele morreu à espera de um leito de UTI e ninguém pôde fazer nada. As autoridades, ninguém nos ajudou e ficou por isso mesmo”, relata Laisla.

 Ao ser questionada sobre a quantidade de pessoas intubadas fora da UTI, a Secretaria do Estado da Saúde Pública (Sesap) informou que “em virtude de serem situações muito dinâmicas, não há um dado consolidado, visto que a intubação em local fora de UTI depende do estado de cada paciente, e o setor de Regulação trabalha em regime de plantão para regular os pacientes para leitos dentro de UTI’s”. De acordo com os dados do Regula RN, atualmente há 116 pessoas aguardando por um leito, e apenas 11 leitos disponíveis no estado. 

Governo tenta adquirir bombas infusoras para funcionamento de UTIs Covid, mas equipamento está em falta no mercado

 O equipamento bomba infusora é indispensável nas UTIs e Salas de Emergências. Ele permite administrar de maneira confiável os fármacos mais delicados de acordo com dosagens. A Secretaria Estadual de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) informou que hoje possui aproximadamente 1,8 mil bombas. A pasta também contou que tenta conseguir aquisição de novas unidades do equipamento para abertura dos leitos UTI Covid em expansão, mas que o produto está em falta no Brasil.

 Em todo o País e no Rio Grande, a busca por uma bomba de infusão é essencial para combater o coronavírus, o problema é que a demanda de pedidos de compras do equipamento está em alta. Por isso, a dificuldade para conseguir as bombas pode atrasar ainda mais a abertura dos leitos no Estado. A Sesap explica que cada leito necessita de quatro bombas para funcionamento nas Unidades de Terapia Intensiva.

 Até 2020, um equipamento assim custava até R$ 2 mil. Hoje, não sai por menos de R$ 7 mil. 

A bomba de infusão basicamente é utilizada para controlar o envio de medicamentos no corpo de pacientes com prescrição de infusão em via parenteral, nos casos onde se faz necessário o gotejamento dos medicamentos prescritos. 

A assessoria da secretaria de saúde estadual também relatou que o RN não compra as bombas, elas são adquiridas quando se compram os equipos (dispositivo que transporta a substância que está no reservatório até o paciente) e as bombas vêm em comodato. Algumas das que o Estado possui já haviam sido adquiridas no ano passado.


Com informações: Agora RN 



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