NO RN, 230 PESSOAS VACINADAS RELATARAM EVENTOS ADVERSOS
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No RN pessoas vacinadas relataram de eventos adversos - Foto: José Aldenir / Agora RN
O Ministério da Saúde contabilizou, no período de 18 de janeiro a 18 de fevereiro, 20.473 eventos adversos provocados após a aplicação de doses da vacina Covishield, desenvolvida pelo AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, e da vacina Coronavac, da fabricante chinesa Sinovac com o Instituto Butantan. No Rio Grande do Norte, 230 pessoas vacinadas relataram eventos adversos – 120 eventos adversos à Coronavac e 110, à Covishield.
Os números, obtidos pelo portal Metrópoles via Lei de Acesso à Informação (LAI), representam 0,4% das doses que foram aplicadas no primeiro mês de imunização no país. Segundo dados do Our World in Data, até o dia 18 de fevereiro tinham sido aplicadas 5.482.925 doses de vacinas em todo país.
O Agora RN entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) para comentar os dados e detalhar a ocorrência de reações adversas às vacinas, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.
Presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Renato Kfouri afirmou que eventos adversos após a vacinação não necessariamente representam um efeito provocado pela vacina, já que qualquer ocorrência médica indesejada que ocorra em até 30 dias após a vacinação é registrada assim.
Para o controle de programas de imunização é importante que os eventos sejam notificados, o que acontece por meio das reclamações feitas por indivíduos vacinados para os profissionais de saúde de um município. Após a investigação, elas são então investigadas pelas prefeituras e pelos estados e enviadas ao Ministério da Saúde.
Dos eventos adversos notificados pelos estados para a pasta, 417 foram graves e 20.056, sem gravidade. Os eventos adversos graves são aqueles em que o indivíduo apresenta alguma reação que leva a uma hospitalização, cause alguma disfunção ou até leve à morte. As reações sem gravidade são aquelas sem risco para quem tomou a vacina, como inchaço na região da aplicação ou vermelhidão.
Segundo Kfouri, são os eventos graves que representam maior preocupação e que precisam ser ” investigados individualmente”, para que haja o descarte de casos onde o indivíduo já passaria por algum problema de saúde mesmo sem a vacinação. O número registrado de eventos adversos graves, segundo o MS, representou 0.007% dos eventos registrados.
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