ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

TRENS URBANOS VÃO ATENDER 20 MIL PESSOAS NO RN

 


A expansão da rede do sistema de trens urbanos de Natal operado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) está prevista para até novembro de 2022. A expectativa é de que mais sete mil potiguares sejam atendidos pela rede.

A tarifa cobrada nos trens é de R$ 2,50, enquanto nos ônibus urbanos a passagem custa R$ 4. Para 2022, há a expectativa de que os dois sistemas iniciem um plano de integração, segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU).

Atualmente, o sistema de trens de Natal atende quatro cidades da região metropolitana: Parnamirim, Extremoz, Ceará-Mirim, além da própria capital. São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu e Nísia Floresta também passarão a ser contempladas após a conclusão do projeto de expansão, anunciado pelo Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR) ao custo de R$ 76 milhões.

A via férrea total passará dos atuais 56,2 quilômetros para 84 quilômetros ao fim da obra e o número de trens passará de cinco para sete. Após a ampliação, a capital passará a ter o maior sistema de trens urbanos operado pela CBTU no Brasil. A companhia também atua em Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB), Maceió (AL) e Recife (PE).

Para a cientista social e especialista em planejamento urbano e regional, Maria do Livramento Clementino, o prolongamento das ferrovias deve refletir na melhoria do trânsito e da mobilidade urbana natalense.  “Esse é um projeto que é para ontem e chega em bom momento, até com um certo atraso. O VLT [veículo leve sobre trilhos] é bastante adequado ao ambiente urbano porque é um transporte bem amigável, já é utilizado em grandes metrópoles do mundo. Em Natal isso vai ajudar a desafogar o trânsito porque isso vai permitir redefinir as linhas de ônibus, de modo a dar mais circularidade ao transporte de bairro. Quando se tem grandes corredores de VLTs, isso permite que as linhas ônibus sejam redefinidas”, disse em entrevista à Tribuna.

A cientista, que também é socióloga e economista, reforça que a segurança nas margens da rodovia deverá ser reforçada por causa do aumento da demanda, influenciada principalmente pela rapidez do transporte e tarifa mais barata. Livramento destaca que a mudança poderá aumentar oportunidades de emprego. “Com esse aumento de 13 mil para 20 mil, a gente vai ter uma sobrecarga maior, então será preciso ter uma atenção na segurança dos passageiros nas margens, nas estações. Esse modal vai quebrar algumas barreiras como a da tarifa. Hoje uma pessoa que mora em Nísia, para trabalhar em Natal o custo de transporte é muito alto, às vezes não compensa. As empresas não se dispõem a pagar a tarifa interurbana. O trem vai facilitar essa integração e ampliar as oportunidades de trabalho, no que diz respeito ao deslocamento para o emprego”, afirma a professora do Departamento de Políticas Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (DPP/UFRN), Maria do Livramento.

Obras

O sistema terá o incremento da Linha Branca, expandindo assim o Ramal Sul, chegando a São José de Mipibu e Nísia Floresta. Já a Linha Roxa vai aumentar o alcance do Ramal Norte, com maior penetração nos municípios de Extremoz e São Gonçalo do Amarante. As obras da Linha Branca começaram em fevereiro deste ano. Estão sendo construídos 23,4 quilômetros de ferrovia e quatro novas estações (Boa Esperança, Cajupiranga, São José de Mipibu e Nísia Floresta).

Já as obras da Linha Roxa foram iniciadas no início deste mês, com o lançamento da pedra fundamental em cerimônia que contou com a presença do ministro do MDR, Rogério Marinho. Com isso serão acrescentados 4,2 quilômetros de ferrovia, além de três novas estações (BR-101 Norte, Guararapes e Vicunha). “É um serviço que não polui, não atravanca o trânsito. Dá conforto, segurança e melhora a proficiência dos trabalhadores, uma vez que não ficam preso ao trânsito”, afirmou Marinho à época do início das obras.

O presidente do Sindicato dos Ferroviários do RN (Sintefern), Jorge Luiz, alega que o aumento da rede de trens é um pleito antigo da categoria. Ele, inclusive, vê a possibilidade da ampliação de contratação de profissionais para atuar na administração das linhas. Atualmente, o sistema conta com cerca de 250 trabalhadores, entre maquinistas, operadores, mecânicos, bilheteiros e administradores. “Fazia muito tempo que a gente não desenvolvia as linhas do Rio Grande do Norte, são mais de 20 anos que é desse jeito aí”, opina Jorge Luiz.

De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a ideia é criar um ferro-anel metropolitano interligando São Gonçalo do Amarante e Macaíba, com o aumento da extensão da Linha Roxa para o sistema chegar até o Aeroporto Internacional Aluízio Alves. Existe ainda um desenho de traçado para criação das linhas Marrom e Laranja. Os novos itinerários pretendem ligar o bairro da Ribeira ao campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Ainda não há prazo para estas ampliações, segundo a Companhia.

Com informações da Tribuna do Norte


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