ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

KLEBER E UBALDO NÃO DESCARTAM IDA PARA O PSB; GEORGE MANTÉM SILÊNCIO

 


Diante da insatisfação gerada pela filiação do presidente Jair Bolsonaro ao Partido Liberal (PL), deputados estaduais da sigla no Rio Grande do Norte se preparam para uma debandada em massa para o PSB potiguar, liderado pelo deputado federal Rafael Motta. Dos três parlamentares procurados pela reportagem do AGORA RN, apenas George Soares se negou a falar publicamente sobre o fato, já os demais expressaram abertamente suas opiniões.

O deputado estadual Ubaldo Fernandes afirmou que, certamente, o PL no Estado tomará a decisão de apoiar o candidato (ao governo) que tenha um alinhamento político-ideológico com o presidente Jair Bolsonaro. “Isso não significa dizer que o deputado Ubaldo estará no PL no momento que essa escolha for acertada”, sinalizou o deputado, reforçando que já está de malas prontas para assinar ficha no PSB.

Segundo Ubaldo, “saber que partidos com históricos importantes no Rio Grande do Norte cogitam a minha filiação, como é o caso do PSB, reforçam o quanto a nossa atuação e postura são respeitadas e aprovadas”, destacou o deputado, que se prepara para buscar sua reeleição na Assembleia Legislativa.

Mesmo com os diálogos bastantes avançados para a concretização da troca de partido, como ele confirmou, o deputado ponderou que vários fatores ainda estão sendo pensados e que uma definição, nesse momento, seria prematura. “Seguimos dialogando e vendo melhores contextos para que possamos continuar contribuindo com o desenvolvimento do nosso Estado na Assembleia Legislativa”, ressaltou.

O parlamentar confirmou que vêm sendo feitas reuniões frequentes com o líder do PL no Rio Grande do Norte, deputado federal João Maia, no sentido de os membros da sigla que não estiverem à vontade com a filiação de Jair Bolsonaro à legenda, estão liberados para buscarem dialogar com outras legendas partidárias.

Esse “incômodo” se dá por conta de uma exigência feita pelo recém-filiado que ao assinar a ficha do PL, quando determinou que os diretórios estaduais não podem fazer alianças com siglas que são de oposição à sua reeleição ou com partidos de Esquerda.

A determinação foi aceita pelo presidente nacional do PL, o ex-deputado Valdemar da Costa Neto, e colocou em xeque as alianças políticas feitas pelos diretórios estaduais. No caso do Rio Grande do Norte, o partido integra a bancada de apoio à gestão da governadora Fátima Bezerra (PT).

Diálogos entre PL e PSB estão avançados

Além de Ubaldo Fernandes, os deputados estaduais do PL no Rio Grande do Norte, George Soares e Kleber Rodrigues também estão conversando com o presidente estadual do PSB, Rafael Motta e este último confirmou que os diálogos estão em uma fase bastante avançada.

Kleber Rodrigues confirmou ao AGORA RN que as conversas para a mudança de legenda estão sendo tratadas diretamente entre os deputados federais João Maia e Rafael Motta, presidentes estaduais do PL e PSB, respectivamente.

“Hoje está confortável com o PL, que tem me acolhido muito bem e com quem mantenho bom diálogo. Mas, a decisão será tomada em conjunto com os membros do partido, no momento adequado “, destacou.

Já o deputado George Soares, mais reservado em suas palavras, tem recuado e evitado qualquer diálogo com a nossa reportagem, referentes a temas político-partidários e eleitorais. Procurado por diversas vezes para comentar o assunto, preferiu o silêncio.

Nas raras ocasiões em que retorna os contatos, se limita a dizer que está em reunião ou ainda nos dá sua resposta-padrão, “amigo, não sentei pra ver nada disso. Então não tenho como responder”. A última frase que George enviou para nossa equipe foi: “vamos deixar pra ver isso em março”.

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