ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

WALFREDO ESTÁ SUPERLOTADO E SEM INSUMOS; SINDICALISTA APONTA OMISSÃO DO ESTADO

 


“Vemos pacientes indo a óbito diariamente. É cruel”. A frase, dita pela assistente social do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, Rosália Fernandes, revela as tristes condições de atendimento e de trabalho dentro do maior hospital público do Rio Grande do Norte, referência em atendimento de urgência e emergência no Estado. Servidora pública da saúde há 20 anos, ela conta, com um tom de voz embargado, que o sentimento de aperto no coração é constante.

Em entrevista exclusiva ao AGORA RN, nesta quarta-feira 26, a assistente social revelou as tristezas que é obrigada a enfrentar em seu local de trabalho. “É uma sensação de revolta, impotência, indignação e raiva, sabe? Porque, ali, são todos seres humanos, como eu e você. São pessoas tratadas de forma negligente pelo Estado. Porque o paciente, ao dar entrada no hospital, não recebe o atendimento digno e decente que merece. A gente tem que conviver com tudo isso, porque é o nosso local de trabalho. Mas, são cenas terríveis, que machucam a gente”, desabafou.

Rosália, filiada ao PSTU, afirmou que é comum presenciar pacientes morrendo dentro do Walfredo, por falta de condições adequadas e dignas de trabalho. E acredita ainda que, outras pessoas devem ter morrido na porta do hospital à espera de atendimento médico, como foi o caso do idoso José William, no ano passado. “Foi o único que foi denunciado e teve visibilidade, mas provavelmente outros casos aconteceram”, frisou.

“E esse amontoado de pessoas no Walfredo é apenas um retrato do que acontece em outros locais no Estado, como as UPAs e os hospitais Tarcísio Maia e Deoclécio Maia. Isso é devido à falta de investimento do governo na saúde ou o desvio de recursos públicos para beneficiar o setor privado, que é quem abocanha uma boa parte da verba do Estado. Isso faz com que falte dinheiro para investir na rede pública de saúde”, denunciou a assistente social.

Falta de insumos constante, infraestrutura comprometida

Rosália Fernandes afirmou que a realidade do Walfredo Gurgel é triste. “Faltam itens básicos e simples, como papel toalha, sabonetes, lençóis e alimentação. Muitas vezes, dão apenas quentinhas, que são muito ruins. As cirurgias de urgências deixaram de ser realizadas. Não tem fios de sutura. Usam fios de sutura de espessuras diferentes. Por exemplo, um médico vai fazer uma operação em um paciente e precisa de um fio de sutura número quatro ou cinco, mas, como não tem esses números, é usado o fio de número três”, explicou.

A servidora pública relembra ainda, com desgosto, as “cenas de horror” registradas por meio de fotos, “essa imagem do escorpião foi registrada dentro das UTIs do Walfredo. Tem outra foto, que mostra o teto da endoscopia, que fica dentro do pronto-socorro, que está desabando na cabeça dos pacientes”, disse, com pesar.

Segundo Rosália, o governo do RN preferiu fazer a contratação temporária de profissionais com salários irrisórios e não a realização de um concurso público, que seria o correto. “Contrataram cooperativas de profissionais por valores milionários. Então, existe hoje, no Walfredo, uma terceirização gigantesca. Tem momentos que você não sabe se aquele profissional é da cooperativa ou se ele está na sua escala de trabalho. Esse contrato é muito maior do que o profissional ganha no seu contrato”, afirmou.

E detalhou, “Isso faz com que os profissionais da saúde acumulem jornadas de trabalho extenuantes, que estão causando o afastamento de vários, por adoecimento. Boa parte trabalha doente para não perder a gratificação de produtividade, para não perder um adicional noturno ou um plantão eventual”, lamentou Rosália Fernandes.

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