ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

INFARTOS FATAIS EM MULHERES DE ATÉ 49 ANOS CRESCEM 350%

 


Em janeiro de 2021, a coordenadora disciplinar Adriana Freitas sentiu dores nas costas, azia e queimação, sintomas que, apesar de incomuns para ela, não foram levados em consideração enquanto algo que pudesse ser grave. Oito meses depois, em setembro daquele mesmo ano, a natalense conta que os incômodos voltaram mais fortes e acompanhados de dor no peito e de uma espécie de entalo. Como os sintomas passaram com o tempo, ela só resolveu ir ao hospital quatro dias depois para fazer alguns exames. “O médico disse que eu tive um infarto grave”, conta. À época, Adriana tinha 48 anos e o diagnóstico surpreendeu até a equipe de saúde que a atendeu.

O infarto agudo do miocárdio é uma condição caracterizada pela morte de células do coração em razão da formação de coágulos que interrompem o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. Embora possa atingir pessoas de qualquer idade, o risco da doença é menor para mulheres na faixa etária dos 15 aos 49 anos. As mudanças de hábito das últimas décadas e os níveis de estresse cada vez mais alto, no entanto, têm contribuído para mudanças neste cenário. No Rio Grande do Norte, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do RN o infarto matou 1.120 mulheres nesta faixa entre 1996 e maio deste ano. 

No período, foi registrado um aumento de cerca de 350% no número de óbitos. Somente no ano passado, foram contabilizadas 59 mortes, mesma quantidade de 2016. Os registros dos dois anos são os segundos maiores da série, atrás apenas de 2012, com 62 mortes. Em 1996, foram 13 óbitos; em 2023, até maio, foram 18. Em todo o País, o número cresceu 62% entre 1990 e 2019 para a mesma faixa. Já  para as mulheres com idades entre 50 e 69 anos, os números apresentaram alta de 176%. Os dados são da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

No caso de Adriana Freitas, que estava na faixa onde a doença é pouco comum, a condição foi associada ao estresse, uma vez que ela não possuía outros fatores de risco. “O médico disse que é uma situação rara de acontecer em mulheres da minha idade. Sempre tive uma alimentação regrada e agora tenho mais ainda. Segundo o cardiologista, eu tive sorte porque o meu organismo reagiu, criando vasos para irrigar a veia”, descreve Adriana.

Para Filipe Rêgo, médico que atendeu a coordenadora disciplinar, o estresse e hábitos como o uso do cigarro, têm influenciado na elevação dos casos em mulheres jovens. “É fato que, além de fumar, elas estão mais estressadas e, consequentemente, acumulam mais  fatores de risco para as doenças coronarianas”, explica Rêgo. Segundo o cardiologista, o infarto em mulheres com menos de 55 anos é incomum por causa do período fértil, que protege contra o infarto.

Essa proteção, afirma, começa a cair a partir dos 50. Aos 55 anos, a mulher passa a integrar o grupo de vulnerabilidade para a doença. “Enquanto ela está na fase fértil, os ovários protegem as artérias, por isso, é incomum a gente vê-las ter um infarto antes dos 50, ao contrário dos homens”, descreve o médico. Adriana, hoje com 50 anos, conta que a doença foi uma surpresa, especialmente porque ela sempre buscou ter uma dieta regrada e não faz uso de álcool, nem de cigarro.

Logo após o diagnóstico, Adriana foi internada em uma UTI para fazer um cateterismo. “Não tive sequelas, mas fiquei com uma veia obstruída, porque não deu para colocar um stent, por ser um lugar de difícil acesso”, diz ela, ao relatar que hoje toma três medicamentos (AAS,  metoprolol e rosuvastatina) e faz acompanhamento periódico em razão da condição.

Sintomas para homens e mulheres são diferentes

O cardiologista Filipe Rêgo chama atenção para o fato de que os sintomas que acometem homens e mulheres em caso de infarto são diferentes. A mulher costuma apresentar os chamados sinais atípicos: desconforto nas costas, angústia, ânsia de vômito e náusea. Para os homens, a condição se manifesta, geralmente, por meio de um desconforto no peito. 

“Normalmente é aquela dor agressiva, que segue para o braço esquerdo e para a mandíbula [no caso dos homens]”, explica Rêgo.  Entender as diferenças entre os sintomas, na avaliação do médico, é importante porque é justamente em função dela que as mulheres costumam não perceber que estão sendo acometidas por um infarto, o que pode resultar em uma demora maior para buscar atendimento.

“A recomendação principal em caso de suspeita da doença é a procura por um pronto-socorro e é justamente essa medida que fica comprometida no caso de algumas mulheres jovens. Eles têm sintomas diferentes e por não pertencerem a grupos de risco, acabam não percebendo a situação”, sublinha Filipe Rêgo. Ele ensina que o mais importante, quando se fala em prevenção, é o autoconhecimento. “No momento em que a pessoa tem o conhecimento de que acumula fatores de risco, ela precisa estar alerta”, diz.

Sudorese inexplicada, náuseas e dores no peito podem ser sinais de que a pessoa está tendo um infarto. Como nem sempre os sintomas se manifestam desta forma, aponta o cardiologista, a dica básica de prevenção é a ida regular ao médico. “É importante lembrar que a maioria dos fatores, como hipertensão e colesterol elevado  não causam sintomas antecipados. Por isso, o check-up periódico (homem a partir dos 40 anos e mulher a partir dos 50), é de fundamental importância”, orienta.

Fatores de risco

De modo geral,  hipertensão, diabetes, obesidade, cigarro, histórico familiar e idade, são fatores que devem acender o alerta para o risco de um infarto, segundo o cardiologia Filipe Rêgo. No caso das mulheres, a chegada da menopausa também deve ser tomado como sinal de atenção. Além disso, outras condições precisam ser observadas, como a depressão, por exemplo.

“É importante dizer que o infarto é multifatorial. Então, é preciso que haja uma avaliação para entender os sintomas que levam uma pessoa a infartar”, esclarece o médico, ao advertir: “A depressão está intimamente ligada à doença coronariana”, pontua. O cardiologista explica que  os hormônios e as citocinas,  substâncias que se comunicam entre as células da depressão, são comuns às obstruções das artérias.

 “Por isso, quando a pessoa fica muito tempo em uma situação de estresse e ansiedade, a chance de desenvolver infarto aumenta”, detalha.  Ele chama atenção também para a qualidade do sono. “Quem dorme mal, tem prejuízos do ponto de vista cardiovascular”, acrescenta o especialista. O tratamento da doença depende dos fatores de risco, o que demanda o controle de outras patologias como hipertensão, diabetes e obesidade. Para prevenir a doença, a regra é manter hábitos saudáveis rotineiros, conforme orienta o especialista. 

“A gente pode evoluir para exames mais sofisticados, mas a prevenção é a base: atividade física regular, alimentação balanceada, melhora da qualidade do sono, perda de peso e avaliações médicas periódicas”, ensina Filipe Rêgo. A  coordenadora disciplinar Adriana Freitas garante que tem seguido as orientações à risca. “Um mês após o infarto, comecei a caminhar e o médico pediu que eu fizesse musculação. Também faço acompanhamento periódico, a cada seis meses”, detalha.

Depois de passar pela experiência, Adriana diz estar mais atenta do que nunca a qualquer sinal que possa indicar para problemas no coração. “Hoje, quando eu sinto qualquer desconforto, já busco atendimento. E essa é minha dica: quem está suspeitando de infarto, não pode esperar tanto tempo para procurar um médico”, ensina.

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