RN PRODUZ 26,8% DO CAMARÃO EM CATIVEIRO DO BRASIL; DIZ IBGE
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Potiguar: o termo que designa os nascidos no Rio Grande do Norte tem origem indígena e significa “aquele que come camarão”. Encontrado com fartura no litoral do estado, é item frequente na culinária local e, também, um dos instrumentos da economia do RN. Atualmente o Rio Grande do Norte é o segundo maior produtor de camarão em cativeiro do Brasil, segundo a Pesquisa de Pecuária Municipal (PPM) 2021, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
Segundo o levantamento, são 21,1 mil toneladas em todo o estado, tendo como destaque a cidade de Pendências, no interior do estado, como a principal do RN e a terceira do Brasil, atrás apenas de Aracati e Acaraú, ambas no Ceará; o estado vizinho é o atual líder na produção do crustáceo no país. Somente em 2021 o setor de aquicultura movimentou R$ 756,9 milhões na economia estadual, conforme a pesquisa.
Mesmo assim, o Rio Grande do Norte produz 26,84% de toda produção nacional de camarão em cativeiro. Segundo o levantamento do IBGE, foram pelo menos R$ 604,5 milhões gerados pela produção no ano passado em todo o estado. Fica com o Ceará o título de principal produtor do crustáceo. De acordo com a pesquisa, foram 33,7 mil toneladas ou 42,9% do total nacional; a região Nordeste corresponde por 99,7% da atividade nacional. “A cada edição da pesquisa, o setor mostra ter superado de forma consistente a crise da incidência do vírus da mancha branca”, diz Mariana Oliveira, analista da pesquisa no Instituto.
Considerando larvas e pós-larvas de camarão por milheiros, o Rio Grande do Norte teve destaque e ficou à frente inclusive do Ceará. No RN foram 7.616.740 milheiros dos crustáceos, contra 5.889.367 milheiros do estado vizinho. Este tipo de crustáceo gerou pelo menos R$ 128 milhões aos produtores potiguares. As pós-larvas de camarão costumam ser colocadas nos viveiros de engorda ou serem cultivadas em tanques berçários por mais de 30 dias.
Além disso, a pesca de tilápia no estado também foi uma das atividades destaques. Foram 2 mil toneladas do peixe que renderam cerca de R$ 22,4 milhões à economia do Rio Grande do Norte. Tucunaré, carpa, curimatã, curimbatá, piau, piapara, piauçu e piava também fazem parte da produtividade de aquicultura do estado, segundo o levantamento do IBGE, assim como as espécies traíra e tambaqui.
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