ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

RN REGISTRA EM AGOSTO O MELHOR SALDO DE EMPREGOS FORMAIS NO ANO

 


O Rio Grande do Norte fechou   agosto com um saldo positivo de 6.338 empregos formais, o melhor desempenho entre os oito meses de 2022, puxado por setores como agricultura, indústria geral, indústrias de transformação e serviços, nesta ordem. O número é resultado de 21.415 admissões e 15.077 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado de janeiro a agosto deste ano, o saldo é de 14.976 postos de trabalho, número menor, no entanto, do que o registrado no mesmo período de 2021 (20.823 vagas). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (29), pelo Ministério do Trabalho.

Com o desempenho de agosto, o RN teve a segunda melhor variação relativa do País (1,41%), atrás apenas de Roraima (1,57%). A variação relativa é obtida mediante a divisão da variação absoluta (saldo) sobre o estoque (quantidade total de vínculos celetistas ativos) do primeiro dia do mês e mostra o desempenho do emprego em termos percentuais. A média do Nordeste foi de 0,96%. 

Além disso, analisando somente o saldo de empregos, agosto coloca o RN como o quarto Estado do Nordeste com melhor performance, atrás apenas da Bahia (17.416), Pernambuco (15.119) e Ceará (8.713). Dentre os setores que apresentaram maior abertura de vagas formais, a agricultura lidera com 2.580 postos de trabalho no mês passado. Em seguida, vêm as indústrias de transformação (1.414) e o setor de serviços (969), além dos ramos de construção (577 vagas) e de comércio, reparação de veículos, veículos automotores e motocicletas (também com 577 vagas). 

No Grupo Guararapes, os números registrados de janeiro até agosto, são animadores. “Neste ano, foi realizada a contratação de 20 novas Oficinas de Costura no interior do Estado, gerando cerca de 600 novos empregos diretos nestas pequenas empresas ligadas ao Pró-Sertão”, afirmou o diretor executivo industrial do Grupo , Jairo Amorim. De acordo com o Caged, Natal e Mossoró são os municípios potiguares mais bem posicionados na abertura de postos de trabalho.

A capital potiguar teve, em agosto, 7.843 admissões e 6.876 desligamentos (saldo de 967 empregos). Já Mossoró, na região Oeste, teve 3.183 admissões e 2.274 desligamentos (saldo de 909 vagas). No recorte dos últimos 12 meses (de setembro de 2021 a agosto deste ano), o Rio Grande do Norte teve saldo positivo de 26.391 empregos formais (198.972 admissões e 172.58 desligamentos).

 Para o professor do Departamento de Economia da UFRN, Wellington Duarte, os números atuais estão ligados a uma “reacomodação” do setor econômico, que tem de lidar com a instabilidade política do momento. Este cenário, segundo ele, é o responsável pelo fato de o saldo dos empregos formais no Estado continuar positivo em 2022, mas com números abaixo dos registros de 2021.

 “É uma dinâmica reduzida, já que a instabilidade política gera o princípio da incerteza para o empresário. A retomada dos investimentos é lenta e desigual e o impacto no mercado de trabalho é enganoso”, explica Duarte. Para ele, a retomada absoluta da Economia  ainda não ocorreu, mesmo com os bons números. “A recuperação plena vai demorar. Infelizmente, o saldo positivo do emprego formal ainda não conseguiu diminuir o impacto negativo da informalidade e da precarização do trabalho”, pontua. 

Segundo o economista, a expectativa é de que, com a chegada do final do ano, as números continuem favoráveis. “É um período em que tradicionalmente se gera emprego para atender as demandas de fim de ano, mesmo que a economia ainda esteja debilitada”, aponta Wellington Duarte.

Brasil abre 278,6 mil postos com carteira assinada em agosto

O País gerou 278.639 postos de trabalho em agosto deste ano, de acordo com os dados do Caged. Foram 2.051.800 admissões e  1.773.161 desligamentos de empregos com carteira assinada, segundo os dados. No acumulado de 2022, o saldo é de 1.853.298 novos trabalhadores no mercado formal. O estoque de empregos formais no Brasil chegou a 42.531.653 no mês passado, o que representa um aumento de 0,66% em relação a julho deste ano.

Em agosto, o saldo de empregos foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 141.113 postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; indústria, com 52.760 novos postos, concentrado na indústria de transformação; comércio, saldo positivo de 41.886 postos; construção, mais 35.156 postos de trabalho gerados; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que criou 7.724 novos empregos.

Todas as regiões do País tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, sendo que houve aumento de trabalho formal nas 27 unidades da federação. Se por um lado, Roraima e Rio Grande do Norte tiveram as maiores variações relativas do Brasil, por outro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Piauí tiveram os menores percentuais em agosto, se comparado a julho.

Em Santa Catarina, que criou 10.223 postos, o aumento foi de 0,43%; no Rio Grande do Sul, com saldo positivo de 9.691, houve alta de 0,37%; e no Piauí, que encerrou o mês passado com mais 831 postos de trabalho formal, o crescimento foi de apenas 0,27%. Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 74.973 postos (0,57%); Rio de Janeiro, com 30.838 vagas criadas (0,92%); e Minas Gerais, com a geração de 27.381 postos (0,61%).

 Já os estados com menor saldo absoluto foram Amapá, com 1.016 postos (1,35%); Acre, com 858 novas vagas (0,93%); e Piauí, que gerou 831 colocações (0,27%). No País, o salário médio de admissão em agosto de 2022 foi de R$ 1.949,84. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 29,27 no salário médio de admissão, uma variação positiva de 1,52%.

O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, ressaltou o saldo positivo de empregos formais gerados na indústria em agosto pelo terceiro mês consecutivo. Oliveira acrescentou que isso mostra uma retomada importante no setor industrial. "O aumento do emprego na indústria contribui para elevar a média de salários porque a indústria demanda empregos mais qualificados", acrescentou.

O secretário do Trabalho e Previdência, Mauro de Souza, disse que o saldo positivo de 1,853 milhão de empregos gerado neste ano, demonstra estabilidade,  depois do "boom" de 2021 que foi causado por conta da retomada de contratações após a crise gerada pela pandemia do coronavírus. De janeiro a agosto de 2021, o País acumulava 2,173 milhões de vagas formais abertas.

Ranking

SALDO DE EMPREGOS NO NORDESTE

Bahia:  17.416
Pernambuco: 15.119
Ceará: 8.713
Rio G. do Norte: 6.338 
Paraíba: 5.913
Maranhão: 5.472
Alagoas: 4.335
Sergipe: 1.872
Piauí: 831

HISTÓRICO DO SALDO DE EMPREGOS DO RN EM 2022

Janeiro: -2.569
Fevereiro: 1.636
Março: -1.670
Abril: 1.703
Maio: 3.382
Junho: 3.569
Julho: 2.587
Agosto: 6.338

Fonte: Caged / Ministério da Economia

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