DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA TEM 3ª MAIOR MARCA PARA O MÊS DE DEZEMBRO, E A PIOR DO GOVERNO BOLSONARO
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Foto: Alex Ribeiro/Ag.Pará : |
A floresta amazônica perdeu 218,41 km² de vegetação em dezembro do ano passado, o último sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em mais um recorde de seu governo. Os dados são do Deter, sistema do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que emite alertas para o combate do desmatamento em tempo real.
O registro é a marca mais alta de Bolsonaro para o mês de dezembro, em comparação com os mesmos períodos anteriores. Se considerada a série histórica, com início em 2015, é a terceira, atrás de 2017, que registrou 287,51 km², e de 2015, que teve 266,29 km².
Foi em sua primeira passagem pelo ministério, no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o combate ao desmatamento, com o PPCDAm, chegou a uma redução de 83% na taxa de desmate entre 2004 e 2012.
O desmatamento é monitorado de duas formas pelo Inpe. Além do Deter, cujo nome completo é Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real, que publica informações mensalmente, os dados do Prodes (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite) são divulgados duas vezes por ano -a primeira é uma estimativa.
Enquanto o Deter foi criado para possibilitar ações mais rápidas de fiscalização e combate a crimes ambientais, o Prodes é o dado do desmatamento em si, monitorado por satélite e com mais precisão.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
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