APÓS ATAQUES À SAÚDE, HACKERS INVADEM SITE LIGADO AO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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O grupo que invadiu as plataformas do Ministério da Saúde na madrugada desta sexta-feira (10) fez uma nova vítima. Desta vez, os hackers atacaram o site da Escola Virtual, um ambiente de cursos à distância ligado ao Ministério da Educação.
Por volta das 17h30, o Lapsus$ Group deixou uma mensagem na página de entrada do site com xingamentos ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e também o pedido de pagamento de resgaste de dados. Às 18h45, o site da Escola Virtual permanecia fora do ar.
Nós voltamos, porém, com mais notícias (e com mais poderio). Vamos explicar algumas coisas: o nosso único objetivo é obter dinheiro, não ligamos para a família Bolsonaro (vulgo Bolsofakenews) de m**". Autores do ataque cibernético à Escola Virtual
A reportagem entrou em contato com o Ministério da Educação, e aguarda posicionamento.
Embora a mensagem fale em "poderio", os dados do Ministério da Saúde, alvo do primeiro ataque, na madrugada, não chegaram a ser roubados. A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar a invasão e, em nota, afirmou que os bancos de dados de sistemas da pasta não foram criptografados pelos hackers.
Na madrugada, ao tentar acessar o portal do Ministério da Saúde, os usuários encontraram o recado: "Os dados internos dos sistemas foram copiados e excluídos. 50 TB (Terabyte) de dados está (sic) em nossas mãos." A mensagem, ainda de madrugada, ficou indisponível, mas as plataformas continuaram fora do ar.
Plataformas como o Painel Coronavírus, o e-SUS Notifica, o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) e o Conecte SUS, que exibe dados de vacinação contra a covid-19, também foram atingidas.
Com informações de UOL
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