ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

MÍDIA NACIONAL DESTACA FOME NO RN: FAMÍLIAS COMEM LAGARTOS E RESTOS DE ANIMAIS NO INTERIOR

 

                                                                                     Foto: Allan Lira/Folhapress


“A última vez que comi carne já tem mais de um mês. Foi quando ajudei a tirar o couro de uma vaca”.

Em Senador Elói de Souza, município do Rio Grande do Norte em estado de calamidade pública pela seca, Adailton Oliveira lembra, emocionado, que o animal agonizava de fraqueza, faminto, e foi abatido pelo dono.

Os pedaços foram repartidos onde caíram. Adailton, 52, conta que ficou com “a mão”, uma das patas dianteiras. Com a mulher, Sebastiana, fez o pedaço render por 20 dias no fogão à lenha improvisado. Alimentos ali estão contados. Os R$ 170 do Bolsa Família “não dão para nada”, afirma, e o auxílio emergencial da pandemia é passado.

“Ao invés de deixar a vaca para urubu e cachorro, a gente tem que comer”, diz o agricultor. “É isso porque não tem outro jeito. Sem chuva não se planta o que comer e se acabam os animais. Também não existe mais passarinho para desfrutar, e a gente não tem condição de pedir no mercado ‘bota 1 kg de carne com osso’. A gente tem que pegar os bichinhos para fazer a mistura.”

Os relatos sobre a fome na região potiguar se somam aos de outros brasileiros pelo país. Neste ano, ganharam notoriedade imagens de ossos de boi serem disputados por moradores no Rio de Janeiro e vendidos como um produto a mais em açougue em Santa Catarina. Em Fortaleza, ossos de carne de primeira e de segunda também foram incluídos na lista de itens de alguns açougues, quando antes eram doados.

Duas casas adiante, Deojem Emanuel Gomes da Silva, 57, conta não ter nada na geladeira. O alimento disponível na cozinha é meio quilo de feijão espalhado numa caixa.

A renda “é menor que o gás”. O botijão custa R$ 110. “Tudo subiu com a pandemia”, diz com tom de lamento. No almoço, comeu o feijão puro.

Ele conta que não é possível recorrer nem aos pequenos répteis, animais que por décadas fizeram parte da dieta dos mais pobres afligidos pela seca no Nordeste.

“A mistura, às vezes, é ovo. Às vezes, não tem. Nem calango, nem lagarto tijuaçu tem mais aqui. Eles migram atrás de água.” Há quem diga que os que ficam “são pequenos como lagartixas”.

No assentamento onde vive, parte das famílias está “no extremo do extremo”, diz a presidente da associação de moradores, Áurea da Silva, 60. “Não têm nem o Bolsa Família e a renda é a agricultura, porém esse ano não teve nada, não teve chuva”. Cestas básicas da igreja são o que ajuda a salvar.

Folhapress


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