VENDA DE AUTOMÓVEIS CRESCE NO RN JULHO, MAS É MENOR QUE ANO PASSADO
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No sétimo mês deste ano o Rio Grande do Norte acompanhou a tendência nacional de crescimento nas vendas de veículos considerando os automóveis de passeio e comerciais leves. O crescimento foi de 11,98% em julho, quando comparado com o mês imediatamente anterior. No entanto, em relação ao mesmo período do ano passado, o número é expressivamente menor: retração de 19,05%.
Em termos proporcionais, é como se uma loja que tivesse vendido 10 carros de passeio e comerciais leves, de janeiro a julho do ano passado, tivesse conseguido apenas 8 neste ano. E quando a soma é total – ou seja, além de veículos de passeio e comerciais leves, caminhões, ônibus, motos, implementos rodoviários e outros – a queda foi de 18,59%.
No total, foram 3.193 emplacamentos no sétimo mês do ano, contra 3.217 no mês anterior. Em comparação ao mês de junho do ano passado, o número foi ligeiramente menor, embora também aponte retração: 0,75%. Quando são considerados os números do acumulado, ou seja, a soma de veículos emplacados em todos os meses registrados até o momento, mais um encolhimento.
De janeiro a julho deste ano foram emplacados 21.746 veículos em todo o estado do Rio Grande do Norte; enquanto o ano de 2021 registrou 23.655 emplacamentos no mesmo período. Comparando os meses de julho de 2022 com o do ano passado, o segmento que teve maior queda foi o de comerciais leves (50,84%), já que no mês deste ano foram 205 veículos emplacados contra 417 em 2021.
De acordo com José Maurício Andreta Júnior, presidente da Fenabrave, os segmentos tiveram comportamentos distintos no mês. “Alguns registraram números melhores do que os de junho, com destaque para automóveis, comerciais leves e caminhões, enquanto outros, como ônibus e motocicletas apontaram retração. A queda pode ser explicada por um conjunto de fatores, como a menor oferta, especialmente, no segmento de duas rodas, por conta de problemas na produção e pela maior restrição e aumento do custo de crédito, já que a inadimplência, nos financiamentos de veículos, está em 4,5%, de acordo com os dados divulgados, pelo BACEN, referentes a abril de 2022”, analisou.
Com a nova redução do IPI, para automóveis, que passou de 18,5% – desde 25 de fevereiro – para 24,75% – desde a segunda- -feira 1º– , anunciada pelo Governo, a entidade espera que os volumes de emplacamentos possam crescer ainda mais, finalizando o ano dentro das expectativas da Federação que representa a classe, que apontam para um resultado equivalente ao obtido em 2021 ou, na melhor das hipóteses, a um crescimento de mais de 4%, para autos e leves, chegando a um total de mais de 2.060.000 unidades. “Se a produção retornar à sua normalidade, e com mais esse estímulo do Governo, talvez consigamos atingir esse patamar”, acredita Andreta Jr.
Entre os comerciais leves, no entanto, praticamente nenhuma novidade. Por aqui, a Fiat Strada (10.897) reina sem ser incomodada. Em um patamar mais distante, a Fiat Toro (4.333) completa a dobradinha da italiana por aqui. Toyota Hilux (4.122), Chevrolet S10 (2.229) e Mitsubishi L200 (1.794) completam o top 5 dos mais vendidos, inclusive desbancando a Volkswagen Saveiro (1.751) que desta vez amargou a sexta colocação.
Falando de marcas, somando os dois segmentos, coube à Fiat (35.680) liderar o mês. Os números levaram a marca a conquistar 21,1% de toda a participação do mercado nos dois segmentos, em julho. GM (27.938) com 16,52% e Volkswagen (27.412) com 16,21% disputaram o segundo lugar de forma acirrada. Em um pelotão mais distante aparecem Toyota (16.745) e 9,9% de market share e Hyundai (14.309) com 8,46% do mercado fecham o grupo das cinco marcas mais vendidas.
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