ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

CASOS DE DENGUE CRESCEM 965% NO RN EM 2022

 


Os casos prováveis notificados de dengue cresceram 965% no Rio Grande do Norte no ano de 2022 em comparação com 2021. Também no período, 20 pessoas morreram por causa da doença, cenário bem diferente do ano passado quando uma pessoa faleceu com dengue no Estado. É o que mostra o último informe epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap). Ao todo, foram registrados 41.400 casos prováveis de dengue no RN – o equivalente a população da cidade de Santa Cruz – até a semana epidemiológica 46 (finalizada em 19 de novembro). No mesmo período do ano passado, o número de casos prováveis contabilizados de dengue era de 3.886.

Segundo especialistas, 2022 foi considerado um ano epidêmico das arboviroses. Assim como a dengue, zika vírus e chikungunya, outras duas doenças causadas pelo mosquito aedes aegypti, também tiveram grandes altas ao longo deste ano. De janeiro até a novembro, o Estado registrou 13.873 casos prováveis de chikungunya (aumento de 215%) com sete mortes ante um óbito no ano passado, além de 3.782 casos prováveis de zika, isto é, um crescimento de 874% em relação ao mesmo período de 2021. Todos os dados são referentes ao intervalo entre as semanas epidemiológicas 1 e 46 (2 de janeiro a 19 de novembro), que é como funciona o calendário na área da saúde.

A coordenadora do Programa Estadual de Vigilância e Controle das Arboviroses, Silvia Dinara, diz que o cenário é preocupante e que os dados revelam um grande aumento porque 2021 não foi um ano epidêmico. “Por isso é importante reforçar todos os cuidados para achatar a curva epidêmica. Quando a gente compara um ano epidêmico com um ano não epidêmico, o percentual é elevadíssimo. As arboviroses acontecem o ano todo, porém a gente observa que existe, a cada dois ou três anos, um ano epidêmico que é quando a gente observa o aumento dos casos semana após semana”, explica.

Dinara detalha ainda que alguns fatores contribuem para que a “curva epidêmica” seja puxada para cima. “As notificações vão subindo, subindo, depois atingem um platô e em seguida começam a cair. Esse é o comportamento. Para que isso aconteça a gente precisa ter a população suscetível, que ainda não teve as doenças, seja dengue pelo quatro sorotipos, zika ou chikungunya. Então precisa ter o vetor, que o Estado já tem que é o aedes aegypti, e a circulação desses vírus”, acrescenta.

Com 2022 sendo considerado um ano epidêmico, a tendência é de que 2023 tenha menos incidência de casos, afirmam especialistas. O comportamento é chamado faz parte da sazonalidade da doença, explica o médico infectologista André Prudente. “Os surtos de dengue ocorrem com uma certa periodicidade, dificilmente a gente tem uma grande epidemia em dois anos seguidos. Quando a pessoa adquire dengue, ela nunca mais vai adoecer por aquele sorotipo, mas ela pode adoecer pelos outros. Só que ela fica de seis meses a dois anos protegido de todos os outros tipos, então quando a gente tem muitas pessoas pegando dengue num ano, no outro a gente tem bem menos casos”, detalha.

Neste ano, os casos de dengue explodiram no mês de maio e lotaram as unidades de saúde. Entre os dias 1º de maio e 4 de junho (semanas 18 e 22), o Rio Grande do Norte registrou 1.298 casos prováveis da doença. Em Natal, as UPAs passaram a ofertar plantões de até 12h para dar conta da alta demanda. “Tivemos um ano muito difícil nesse sentido. O mosquito também evolui. A gente não ouvia falar do mosquito se reproduzindo em água suja, não ouvia falar de dengue no Sul e no Sudeste e hoje isso já existe”, pontua Silvia Dinara.

A especialista afirma inda que evitar que o mosquito se reproduza segue sendo uma das principais medidas contra as arboviroses. “A gente precisa evitar esses criadouros, tendo cuidados diários, incluindo rotina, todo local que possa estar acumulando água, na forma de armazenar água, tampar bem o lixo, sempre supervisionar os quintais, porque geralmente a maioria dos criadouros estão dentro dos domicílios ou ao redor”, complementa a coordenadora do programa de combate às arboviroses do Estado.


Brasil pode bater recorde anual de mortes

O Brasil deve bater o recorde em mortes por dengue neste ano e pode ultrapassar, pela primeira vez, o número de 1 mil óbitos anuais. Até o dia 19 de novembro, quando foi divulgado o mais recente boletim do Ministério da Saúde, haviam sido registrados 975 óbitos, muito próximo das 986 mortes ocorridas em 2015, o maior índice desde que a doença ressurgiu no País, na década de 1980. O número já é quase quatro vezes maior que o total de mortes do ano passado, quando houve 246.

O aumento nos casos de dengue levou a Sociedade Brasileira de Infectologia a divulgar um alerta nacional, lembrando que o quadro é preocupante e reforçando a necessidade da adoção de medidas preventivas contra a doença. “É urgente que tenhamos uma política de retomada efetiva para combater o vetor da dengue (o mosquito aedes aegypti). A situação é crítica, por isso fizemos esse alerta nacional”, disse Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Ele lembrou que, em junho deste ano, quando a letalidade já superava a casa das 500 mortes a SBI avisou sobre a necessidade de reforçar a prevenção.

Outro aspecto observado, segundo ele, é que a dengue não está restrita a regiões quentes do Brasil, um sinal de que as mudanças climáticas têm afetado o risco de proliferação do mosquito. Os Estados do Sul, por exemplo, apresentam índices expressivos, seja no interior ou no litoral, o que expressa mais uma preocupação dos especialistas. Além disso, segundo o infectologista, a atenção tem de ser permanente. “Precisamos de recursos para o controle da dengue, que é uma doença que pode ser grave e levar a óbito. Todas as pessoas estão suscetíveis e a conscientização é indispensável”, disse.

Para o infectologista, embora sejam doenças distintas e sem um elo entre elas, tanto a covid-19 quanto a dengue podem ser controladas com medidas preventivas. “No caso da covid, é ter a população extremamente vacinada com dose de reforço, vacinar crianças de zero a 3 anos, ampliar o acesso à vacina bivalente e à medicação já disponível, e fortalecer as medidas preventivas, como máscaras, para a população mais vulnerável. No caso da dengue, é acabar com os criadouros do mosquito e acelerar a aprovação de vacinas”, afirma.

Recomendações

• Manter os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito;
• Esfregar com bucha as vasilhas ou reservatórios de água dos animais domésticos;
• Não colocar lixo em terrenos baldios;
• Manter as caixas d´água sempre tampadas;
• Observar vasos e pratos de plantas que acumulam água parada;
• Verificar locais que possam acumular água parada, como bandeja de bebedouros e de geladeiras, ralos, pias e vasos sanitários sem uso;
• Receber a visita do agente de endemias, aproveitando a oportunidade para tirar possíveis dúvidas;
• Manter em local coberto, pneus inservíveis e outros objetos que possam acumular água.

Arboviroses no RN
Dengue
2021 – 3.886 casos prováveis com uma morte;
2022 – 41.400 casos prováveis com 20 mortes;

Chikungunya
2021 – 4.400 casos prováveis sem mortes;
2022 – 13.873 casos prováveis com sete mortes;

Zika
2021 – 388 casos prováveis sem mortes;
2022 – 3.782 casos prováveis sem mortes;

Período: 1º de janeiro a 19 de novembro de 2022
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap)

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