Os produtores rurais do RN com animais entre 0 a 24 meses em seus planteis bovinos, que ainda não foram vacinados contra aftosa, têm até esta sexta-feira, 20, para fazê-losob pena de multa e impossibilidade de emitir a Guia de Trânsito animal (GTA).
A comprovação de vacinação, que anteriormente era até o último dia 10, não se aplica para a compra de vacina, que está encerrada. Segundo o presidente do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn), Mário Manso, como se trata do penúltimo ano dessa exigência antes do estado conquistar o status de livre da aftosa sem vacinação, “é importante que todos os produtores fiquem atentos e cumpram a formalidade”.
A febre aftosa é uma doença causada por vírus que provoca febre e aftas, principalmente na boca e entre os cascos dos animais, causando enorme perda na produção de leite e carnes.
No passado, o RN imunizou mais de 94,52% do rebanho. Hoje, o estado desfruta da condição reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal como ‘livre da febre aftosa com vacinação’. Assim, está apto a exportar seus animais para qualquer país do mundo.
Mário Manso calcula que o rebanho potiguar jovem incluído na necessidade de vacinação compreenda 30% do rebanho total estimado em 950 mil cabeças.
Atualmente, Santa Catarina é o único estado livre sem vacinação há 10 anos. A entrega do certificado pela Organização Mundial da Saúde – OIE – ocorreu em 25 de maio de 2007.
O primeiro passo foi diminuir a dose aplicada em cada animal nos demais estados, quando o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) autorizou a redução da dose da vacina contra a aftosa de 5 mililitros para 2 mililitros.
A dose reduzida passou a valer a partir da segunda fase de aplicação, que sempre acontece no segundo semestre, injetando uma quantidade menor de óleo mineral, com redução de reações alérgicas nos animais.