ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

PROJETO DE HIDROGÊNIO VERDE NO RN TERÁ INVESTIMENTO DE R$ 13 BILHÕES

 

Coordenador de desenvolvimento energético da Sedec/RN,     

A produtora de aerogeradores de origem alemã Nordex, junto com sua acionista espanhola Acciona, já iniciou o processo de licenciamento junto ao Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (Idema) para a implantação do Complexo Industrial para produção de Hidrogênio e Amônia verde - Alto dos Ventos, em uma área de 10 hectares, com base industrial no município de Macau/RN. Esse é o primeiro projeto viável de Hidrogênio Verde (H2V) no Rio Grande do Norte e terá um aporte de R$ 13 bilhões da multinacional para a produção de 1 gigawatts.

Segundo o Idema, o projeto terá uma estação modelo, a ser instalada no Vale do Assu, em terra (onshore), contando com energia eólica (70%) e energia solar (30%). O Termo de Referência do projeto foi enviado em julho passado e, segundo o órgão, o projeto está em fase de instrução. O empreendedor tem até 180 dias para apresentar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA). Caso  o processo esteja totalmente instruído sem que tenha necessidade de complementação, após apresentação do EIA, o Idema também terá 180 dias para concluir o processo de análise.

O coordenador de desenvolvimento energético da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte (Sedec/RN), Hugo Fonseca, diz que já ocorreram algumas reuniões com a empresa com o objetivo de traçar orientações sobre a política para o desenvolvimento dessa fonte energética.

“O projeto encontra-se em licenciamento e possui alguns desafios que ainda precisam ser superados. O mais importante é o custo nivelado de produção”, explica o coordenador que frisa ainda haver um longo caminho a percorrer. “Desde o desenvolvimento da infraestrutura para produção, armazenamento e exportação, com destaque para o novo Porto-Indústria Verde, como principal meio logístico para viabilizar a produção e exportação, como também o desenvolvimento de incentivos fiscais tanto a nível federal como estadual”, diz Hugo Fonseca.

Neste sentido, o titular da Sedec, Jaime Calado, conta que já há empresas que oficializaram interesse em investir no estado nessa área, tanto  operando o Porto-Indústria, quanto em atuar na produção do H2V. “Temos 12 memorandos de entendimento com empresas nacionais e internacionais para a questão do hidrogênio verde, sendo que alguns são para planta de produção. Por outro lado, estamos elaborando o Programa Norte-rio-grandense de Hidrogênio Verde baseado nas diretrizes do programa nacional. Acrescentamos 53 ações bem-sucedidas em seis países que estão mais avançados nesta atividade”, diz o secretário. A expectativa é de que esse programa seja apresentado à sociedade até o mês de outubro para encaminhá-lo à Assembleia Legislativa do Estado.

Hugo Fonseca explica que algumas empresas já formalizaram interesse em produzir energias limpas, inclusive hidrogênio verde no RN. “Hoje temos nove usinas em processo para concessão de licenças de instalação, são empreendimentos que irão contribuir para descarbonizar a economia e mitigar o impacto dos preços dos combustíveis", disse.

Quando utilizado como combustível, o hidrogênio é visto como uma peça importante para um futuro sem carbono, isto porque, ele emite apenas vapor de água sem deixar resíduos no ar, como acontece quando se utiliza carvão ou petróleo. Contudo, esse processo necessita de muita energia e é aí que o RN sai na frente, já que é líder na geração de energia eólica com 7,43 gigawatts de potência instalada e capacidade de gerar 140 gigawatts de energia limpa offshore, equivalente à produção de dez usinas hidrelétricas de Itaipú.

RN terá Centro de Excelência em H2V
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) no Rio Grande do Norte terá um Centro de Excelência para formação na produção de Hidrogênio Verde (H2V) ofertando cursos com itinerário formativo que vai da instalação à operação e manutenção dos sistemas para produção do hidrogênio. O lançamento deve acontecer até o final deste ano em parceria com a agência de cooperação alemã Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e com o projeto H2Brasil.

Rodrigo Mello, Diretor do Senai/RN e do Instituto de Inovação em Energias Renováveis ISI-ER,  que integra o sistema Fiern, explica que, desde 2021, a instituição lidera o processo para desenvolver todas as etapas necessárias que resultem num programa de formação de pessoas. “Primeiro, achar os perfis envolvidos na cadeia da indústria do hidrogênio. A partir disso, desenvolver os itinerários formativos, que são os caminhos, os cursos, os conteúdos que esses profissionais precisam ter”, declara.

Na seqüência vem o desenvolvimento dos laboratórios capazes de sustentar esses conteúdos e os itinerários formativos para, por fim, lançar os cursos no mercado. “Isso já começou e deve se concluir ao final desse ano. Estamos com conteúdo desenvolvido, laboratório especificado e em breve vamos comunicar à comunidade quais os cursos, laboratórios e perfis. Isso é algo exclusivo para a indústria do hidrogênio”, explica o diretor.

Um estudo inédito intitulado “Mercado de hidrogênio verde e power to X: demanda por capacitações profissionais”, apresentado pelo Senai em parceria com o projeto H2Brasil e GIZ-GmbH, apontou que os profissionais aptos a atuar na cadeia de hidrogênio verde no Brasil são engenheiros das mais diversas especialidades (mecânica, química, ambiental e de produção), economistas com experiência em planejamento e gestão, especialistas em regulação e legislação, além de profissionais de nível técnico de perfis já consolidados (como eletrotécnica, mecânica, química e outros) que recebam formação específica em H2V.

Mello ressalta que as ocupações já são próprias da cadeia industrial. “Esses profissionais já estão na nossa rotina de mercado e serão absorvidos por essa nova indústria. O que iremos gerar são especificidades voltadas à cadeia do hidrogênio”, pontua.

O projeto liderado pelo Senai/RN no Brasil está ligado a outros cinco estados. Além disso, o acordo com a GIZ, agência de cooperação alemã, prevê o compartilhamento dos conteúdos para que outras entidades privadas, universidades e institutos que trabalham com educação profissional possam usar.

Governo prepara PPP de 5,6 bi para Porto-Indústria
Apontado como fundamental para desenvolver a produção de hidrogênio verde (H2V) no Rio Grande do Norte, o novo Porto-Indústria Verde deverá ser construído numa Parceria Público Privada (PPP) de R$ 5,633 bilhões, numa área de 13,3 mil hectares  no litoral do município de Caiçara do Norte, a cerca de 160 km de Natal. A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec) concluiu o Plano de Operacionalização do porto. A informação é do coordenador energético da Sedec, Hugo Fonseca.

“Concluímos o Plano de Operacionalização e apresentamos à comissão multidisciplinar e foi aprovado. Estamos na fase do licenciamento e da desapropriação avançando e negociando juntamente com a PGE e a UFRN para assinatura de convênio”, disse.

A universidade vai trabalhar no projeto para o licenciamento ambiental e a expectativa é assinar até o fim do mês os últimos documentos para iniciar o processo junto ao Ibama, antes de seguir com o lançamento do edital de concessão, previsto para o segundo semestre de 2026. “Nosso cronograma é lançar a concessão no segundo semestre de 2026. A entidade que adquirir o projeto tem o direito de construir e operar o porto”, declara Fonseca.

Segundo ele, será preciso concluir o processo de licenciamento ambiental pelo IBAMA, além das autorizações dos Secretaria Nacional dos Portos, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e outros órgãos vinculados. Por outro lado, o Governo Federal aprovou os projetos básicos, garantindo recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Inicialmente serão cerca de R$ 54 milhões, desde o projeto básico, de licenciamento ambiental, de obra civil e todos os outros complementares, que são importantes para que tenhamos a documentação necessária para o lançamento da concessão”, explica o coordenador.

Por enquanto, o cronograma do novo porto segue na fase de desapropriações de áreas. A gestão estadual pleiteia, junto ao Governo Federal a liberação de R$ 130 milhões para indenizações dos terrenos. 

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