ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO NA GRANDE NATAL IMPULSIONA STARTUPS

 


Inovadoras, com baixos custos de manutenção e chances de se crescerem rapidamente através da solução de um problema, aumentando os lucros, as startups seguem em crescimento no Rio Grande do Norte, apesar de ainda precisarem de investimentos e um ambiente favorável, que requer parque tecnológico, parcerias com instituições e recursos para pesquisa e inovação.

As instituições que atuam diretamente no desenvolvimento dessas empresas estimam que atualmente existam cerca de 200 startups no Estado e o ecossistema de Inovação formado na Grande Natal tem impulsionado o surgimento delas. Esse ecossistema ficou entre os três finalistas no Prêmio Nacional de Inovação, concurso realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Sebrae. O prêmio é considerado como o maior do país voltado para o reconhecimento de iniciativas inovadoras.

É formado pelo Parque Tecnológico Metrópole Digital, do Instituto Metrópole Digital (IMD) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), FIERN, SEBRAE, Sempla, IFRN, Fapern, Apec, Seahub Coworking, Repin, Agência de Inovação da UFRN (AGIR), Parque Científico e Tecnológico Augusto Severo (PAX), incubadora InPacta e as empresas Água Mineral Cristalina e BQMIL.

Segundo a diretora adjunta do IMD, Iris Pimenta, desde que a incubadora do IMD, Inova Metrópole, foi criada há nove anos, já passaram pelo parque mais de 180 projetos e empresas. “A gente observa que há um crescimento do nosso ecossistema de empreendedorismo e inovação no RN. Demos passos importantes. Há várias instituições que estimulam e apóiam, mas ainda é um mercado em desenvolvimento inicial”, avalia.

Para Iris, as empresas que estão começando a se desenvolver nesse mercado precisam do apoio das instituições para crescer. “Ter um parque tecnológico, uma incubadora que reforce e apóie o desenvolvimento é essencial. Parcerias por meio de editais que destinem investimentos para começar é muito importante porque, às vezes, a gente tem o empreendedor com a solução pronta e só precisa do apoio para começar a funcionar”, sugere a professora.

Por isso, é imprescindível ter a capacidade de fazer network. “Para se conectar com potenciais clientes, usuários, para testar solução”, diz ela.

Crescer rápido é uma característica das startups, mas o analista do Sebrae/RN, Carlos von Sohsten, relembra que para isso é preciso atrair investimentos. “Esse é o nosso desafio do momento. Uma das coisas mais importantes, já temos: formação de profissionais nas áreas de TICs, C&T, Engenharias, entre outras, de alto nível. Todas as nossas universidades têm cumprido com maestria esse papel e hoje podemos garantir que o profissional formado no RN é ‘classe mundial’.

Fortalecer e ampliar ainda mais os parques tecnológicos, como o Metrópole Digital, o Parque Augusto Severo – PAX, e o Parque Científico e Tecnológico do Semiárido (em desenvolvimento) é fundamental, segundo o professor. “Além de alavancar mais oportunidades de recursos para pesquisa & desenvolvimento e subvenção de projetos inovadores, bem como estruturar e atrair uma rede de aceleradoras e de investidores anjos para que o ‘smart money’ possa cumprir sua função e o olhar experiente e de mercado dos investidores contribuam para o desenvolvimento das empresas mantendo suas bases aqui no RN”, diz ele.

Diferencial tecnológico atrai investimentos
Para atrair investimentos, a startup precisa ter uma proposta de valor real, ou seja, resolver um problema concreto de alguma necessidade da sociedade. Carlos Von Sohsten afirma que também é necessário ter algum diferencial tecnológico e inovador, de forma a se tornar uma líder e referência em seu setor, com potencial de escalabilidade e repetibilidade do seu negócio. “Além disso, precisa de um time que tenha experiência no assunto, competência técnica e capacidade empreendedora inquestionável. Investidores muitas vezes olham mais para o time do que para o negócio em si, pois um time ruim com uma ideia boa, não dá em nada. Mas um time muito bom pode ‘pivotar’ uma ideia ruim e transformar a empresa num novo unicórnio”, diz ele.

Manter-se firme no negócio após superada a fase inicial é algo que precisa de foco, o que significa deixar de lado tudo o que não contribui ou não agrega valor. A professora Iris Pimenta ressalta que a atração de investimentos ocorre de diversas formas. “Se está começando há a contrapartida de editais e contribuição do empreendedor. É um dinheiro a ser investido sem contrapartida societária. Quando a empresa se desenvolve e começa a ter clientes e faturamento, ela vai para rodadas com investimentos que vão aportar recursos em troca da participação na empresa”, explica.

Nessa fase, diz, é importante atentar para o chamado "Smart Money” que vai além de receber o aporte financeiro. A diretora adjunta do IMD destaca que o empreendedor precisa estar atento para trazer a expertise para dentro do negócio. “Não apenas receber o recurso, mas que o investidor ajude a abrir portas, fazer network e aproximar do setor potencial, do cliente. O investidor precisa contribuir e o empreendedor precisa ter muita clareza dos próximos passos; qual o plano de aplicação, o que precisa entregar e o quão está disposto a abrir mão para que invistam”, sugere Iris Pimenta.

Isso é importante para não negociar ações da empresa em demasiado que venham a faltar futuramente em novas rodadas de negócio. “Senão ele acaba entregando a empresa por percentuais não tão interessantes que podem interferir no futuro, deixando a startup sem espaço para novos investidores”, alerta.


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