GRIPE AVIÁRIA: POR QUE O VÍRUS H5N1 PREOCUPA CIENTISTAS E PODE VIRAR PANDEMIA
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O vírus da influenza H5N1 ganhou as manchetes nos últimos meses devido ao aumento no número de mortes - ou abatimentos - de animais após o contato com o agente infeccioso. A confirmação de um caso da infecção em um ser humano, no Chile também causou preocupação. Trata-se do primeiro caso da doença em pessoas registrado na América Latina e no Caribe, segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em março, a autoridade de saúde publicou um alerta epidemiológico sobre surtos de influenza aviária causados pelo H5N1 na Região das Américas. No documento, a entidade reitera orientações sobre vigilância e diagnóstico, além de recomendar o fortalecimento da vigilância de doenças respiratórias em populações animais e humanas e da preparação para a pandemia de influenza.
A propagação de surtos de influenza aviária no mundo, a confirmação da primeira infecção humana na região da América Latina o aumento de casos em mamíferos gerou um alerta em agências de saúde e pesquisadores do mundo inteiro devido à capacidade de o vírus ser transmitido de uma pessoa para outra.
O fato de o vírus entrar em contato com aves e mamíferos ajuda na mutação que ele sofre para se adaptar ao corpo de cada animal. Além disso, o aumento do número de mamíferos infectados é um alerta sobre essa adaptação, já que o corpo humano está mais próximo do mamífero do que das aves.
Segundo informações da OMS, a taxa de letalidade da doença é de 53%. De 2003 a 26 de janeiro de 2023, 868 casos humanos de infecção por influenza A (H5N1) e 457 óbitos foram registrados em todo o mundo, em 21 países.
O GLOBO
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