ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

EM DOIS ANOS, EMPLACAMENTO DE CARROS ELÉTRICOS CRESCE 145% NO RN

 


Ancorado em conceitos como praticidade, economia e sustentabilidade, o mercado de veículos 100% elétricos no Rio Grande do Norte  está em franca expansão. Para se ter uma ideia, em dois anos, o  número de emplacamento de automóveis deste tipo cresceu 145,6% – saltou de 171 em 2020 para 420 em 2022. Os dados são da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). O apresentador Léo Souza está entre os potiguares que já fazem uso dos chamados carros do futuro. “Minha primeira experiência com um automóvel elétrico aconteceu há cerca de um ano, no Rio de Janeiro e hoje sou um super fã”, admite.

Para Léo, são inúmeras as vantagens de possuir um carro do tipo. “O primeiro ganho é a isenção do IPVA. Depois, vem a questão da manutenção, que se resume basicamente a lavar o veículo.  Hoje, levanto a bandeira e defendo o uso do carro elétrico por questões de sustentabilidade e economia”, afirma o apresentador. Da mesma forma que Léo, outros usuários do Estado têm despertado para o uso dos automóveis movidos à eletricidade, conforme indicam os dados da ABVE.

Considerando apenas o comparativo entre os anos de 2021 e 2022, o número de emplacamentos no RN cresceu 39% (em 2021, foram registrados   302 carros elétricos emplacados). Os automóveis do segmento são conhecidos como veículos leves eletrificados e estão divididos em três tipos: veículo elétrico à bateria (BEV), veículo elétrico híbrido (HEV) e veículo elétrico híbrido recarregável (PHEV), siglas em inglês utilizadas para diferenciar os modelos no mercado.

BEV é o veículo elétrico “puro”, com 100% de funcionamento à bateria, sem tanque de combustível. Já o HEV e o PHEV são modelos híbridos que têm funcionamento semelhante por utilizar uma combinação entre um motor à combustão e outro elétrico. O gestor da Volvo em Natal, Vanderson Oliveira, conta que a marca trouxe os primeiros carros 100% elétricos para a cidade entre o final de 2021 e o início de 2022. As vendas na capital giram em torno de seis a sete veículos por mês, número considerado muito bom para o mercado atual, segundo ele. Além da Volvo, marcas como BMW, Audi, Nissan e Renault também vendem carros 100% elétricos na cidade. 

Para Vanderson Oliveira, o fator economia é o principal atrativo para este tipo de veículo. “A conta que se faz com um carro elétrico é inversa à de um veículo comum, no sentido da economia. Para o primeiro  não há necessidade de manutenção, apenas de inspeção, que é feita, no nosso caso, com 30 mil km rodados ou em dois anos. O primeiro critério a ser atingido é o utilizado para essa inspeção”, explica. 

“Nós temos o exemplo de uma cliente que trabalha em Goianinha e faz uma média de 120 a 150 km por dia. Uma planilha de quanto ela iria gastar em três anos mostrou uma economia de cerca de R$ 230 mil. Ou seja, com essa economia, o carro elétrico se paga”, explica Oliveira.

Segundo ele, o preço de um veículo elétrico varia entre R$ 150 mil e R$ 850 mil (mercado premium), o que faz com que o uso esteja restrito ainda à classe A. Vanderson Oliveira avalia, no entanto, que esse cenário deve mudar. “Os carros vão se tornar mais acessíveis quando os custos das baterias forem menores, isto é, quando houver aumento do volume de veículos elétricos no mundo. Além disso, há uma aposta cada vez maior na redução de itens internos desses automóveis para trazer melhores condições de preços”, descreve.

Número de emplacamentos de veículos elétricos no RN

2020: 171 
2021: 302
2022:  420

Crescimento de 145,6% entre 2020 e 2022

Fonte: ABVE

Tecnologia e segurança são vantagens

Além dos fatores relacionados à economia e à sustentabilidade, outros itens funcionam como atrativos para quem deseja trocar o carro à combustão por um carro elétrico. Tecnologia, segurança e autonomia também são destaques, de acordo com o gestor da Volvo em Natal, Vanderson Oliveira, que cita também a isenção do IPVA, no caso dos veículos vendidos no Rio Grande do Norte.

“O carro elétrico possui um padrão de conforto espetacular, sem ruído e vibração. O usuário tem respostas imediatas, então, existe maior segurança para fazer ultrapassagens. A autonomia [de bateria] varia entre 380 e 420 quilômetros – com aumento gradual a cada ano.  Se o usuário circula somente em Natal, com uma única carga ele roda durante uma semana e meia, em média”, detalha o gestor.

Para o apresentador Léo Souza, só existem vantagens no uso do carro elétrico, inclusive, no que diz respeito à infraestrutura para carregamento dos veículos.  “Hoje, para nossa frota, eu acho que a gente está bem atendido nesse sentido, porque há mais pontos [de carregamento] do que carro. Acredito até que isso não irá mudar no curto prazo”. Segundo o apresentador, ainda que pouco acessível, a expansão do automóvel movido à eletricidade é inevitável, mas ainda depende de fatores como mudança comportamental e preços mais em conta. 

“É preciso avançar no sentido de ter carros elétricos populares. Mesmo sendo uma tecnologia mais cara, eu acredito muito que, se alguém apostar em um automóvel popular para este segmento, vai ter êxito. Mas não é só isso: se por um lado tem a barreira da acessibilidade, por outro, quem pode [ter acesso a esse tipo de veículo], ainda carrega um preconceito, por achar que vai ficar no prego ou que não vai encontrar um lugar para recarregar o carro”, afirma.

Vanderson Oliveira, da Volvo, explica que os pontos para carga em Natal vêm crescendo bastante, sem custos para os usuários. Esses pontos estão localizados em grandes shoppings, condomínios e lojas revendedoras do segmento. O tempo de carga, afirma, depende do tipo de carregador. “Para a carga, o usuário precisa instalar um cabo no veículo. Isso pode ser feito em casa mesmo. Um aspecto recomendado é nunca deixar essa carga zerar”, orienta.

“Tem carregadores que levam a carga de zero a 100% em 22 horas; outros permitem ir de zero a 100% em um período de cerca de sete horas; há também os carregadores que levam a carga de zero a 80% em meia hora. E como a maioria das empresas que têm esses equipamentos fazem uso de energia solar, não existe custo para elas”, diz Oliveira. O apresentador Léo Souza garante que o tempo de carga não é um empecilho.

“Basta você se organizar, da mesma forma que se faz com o celular. O carro elétrico é para ser usado na vida com total segurança e avanço tecnológico. Aqui em casa, temos ainda um carro à combustão, mas, quando a gente compara um e outro, é como se nós estivéssemos dez anos a frente, no caso do automóvel elétrico”, frisa.

RN: este ano, 212 carros eletrificados foram emplacados

De janeiro a maio deste ano, o Rio Grande do Norte registra 212 emplacamentos de veículos leves eletrificados (híbridos e totalmente elétricos), número que coloca o Estado em 20ª posição no ranking nacional de carros emplacados do tipo, conforme dados da ABVE. O mês de maio foi o que registrou o maior número (50), seguido de janeiro (46), março (44) e fevereiro e abril (com 36, cada).

Atrás do RN no ranking de 2023, estão os estados do Piauí (179), Sergipe (115), Rondônia (95), Tocantins (93), Amapá (37), Acre e Amapá (com 27 emplacamentos, cada). No âmbito de todo o Brasil, segundo a ABVE, dos 6.435 eletrificados vendidos somente em maio de 2023, 50,2% foram HEV (3.228) e 49,8% foram PHEV ou BEV (3.207). Esses números indicam uma evolução qualitativa do mercado, que aposta em veículos ainda menos poluentes e mais sustentáveis.

Já no acumulado de janeiro a maio deste ano, do total de 26.014 eletrificados, 52,8% foram HEV (13.745) e 47,2% foram PHEV ou BEV (12.269). Uma comparação com o mesmo período de 2022 mostra como o mercado de eletrificados está se modificando no Brasil. De janeiro a maio do ano passado, de um total de 16.354 veículos emplacados, 67,6% deles eram HEV (11.059) e apenas 32,4% eram PHEV ou BEV (5.295).  

O modelo HEV (híbrido convencional) atua como um apoio ao motor à combustão, de modo que o elétrico não pode funcionar sem a ajuda do outro. No modelo PHEV, que tem a tecnologia plug-in, assim como no modelo BEV, que é 100% eletrificado, o motor elétrico tanto pode atuar como secundário ou como principal motor do carro.

As vendas de elétricos plug-in (BEV e PHEV) cresceram 132% na comparação entre janeiro a maio de 2022 e o mesmo período de 2023 (de 5.295 para 12.269). Esta evolução, segundo a ABVE, reflete a maior oferta de modelos de eletrificados disponíveis e o aumento do número de montadoras de veículos em operação no Brasil. Em 2022, eram 27 montadoras e hoje são 34, com destaque para os modelos 100% elétricos (BEV) e híbridos plug-in.

Número

34 - é o número de montadoras que fabricam carros elétricos no País, com destaque para os modeloss 100% elétricos e híbridos plug-in

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