ABC É DERROTADO PELO TOMBENSE POR 3 A 0 E CHEGA 12 JOGOS SEM VITÓRIAS NA SÉRIE B

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  O ABC chegou ao seu 12º jogo seguido sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro perdeu do Tombense por 3 a 0, nesta quinta-feira (7), fora de casa. A partida marcou a estreia do técnico Argel Fuchs no comando do time potiguar. Os gols da partida foram marcados por Fernandão, no primeiro tempo, enquanto Matheus Frizzo e Alex Sandro deram números finais ao confronto na segunda etapa. Com a derrota, o ABC segue na última posição do campeonato, com 16 pontos conquistados após 27 rodadas. O time está a 11 pontos do primeiro fora da zona de rebaixamento, o Avaí. Já o Tombense chega aos 25 pontos e pode sair da área de descenso na próxima rodada. O ABC volta a campo na próxima sexta-feira (15), em partida contra o Sport, no Frasqueirão. O confronto está marcado para as 21h30.

NÚMERO DE EMPRESAS FECHADAS NO RN CRESCE 28,4% NO 1º SEMESTRE

 


O Rio Grande do Norte registrou o fechamento de 3.729 negócios no primeiro semestre de 2023, entre micro, pequena, média e grandes empresas, um aumento de 28,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram fechadas 2.904 empresas. Os dados são da Junta Comercial do RN (Jucern) e indicam que o Estado segue tendência nacional. Segundo um levantamento da Contabilizei, empresa de serviços de contabilidade, em todo o País, 427.934 empresas encerraram as atividades nos seis primeiros meses deste ano. Para o economista Wiiliam Eufrásio, a política de juros do País e a lenta retomada da economia, são as causas para o cenário atual. 

De acordo com os dados da Jucern, de janeiro a junho de 2022, 5.496 empresas foram abertas no RN, ante as 2.904 que fecharam as portas, resultando em um saldo de 2.592 novos negócios. Em 2023, foram 5.066 empresas abertas e 3.729 fechadas, um saldo de 1.337 negócios (redução de 48,4% em relação ao mesmo período do ano anterior). Em ambos os recortes, as microempresas lideram o número de negócios abertos (4.305 em 2022 e 3.913 em 2023) e fechados (2.333 em 2022 e 3.113 neste ano), seguidas das empresas de pequeno porte, com 792 aberturas e 215 fechamentos no ano passado e 699 negócios abertos e 263 encerrados neste ano. 

Os demais tipos de empresa (médio e grande porte) somaram 399 aberturas e 356 fechamentos em 2022 e 454 novos negócios e 353 encerramentos em 2023.Neste ano, os meses de junho, março e janeiro foram os que mais registraram perdas, com 722, 714 e 656 empresas fechadas, respectivamente. Fevereiro (com 590 empresas fechadas), maio (com 534) e abril (com 513), vêm em seguida. Para fugir das estatísticas, o advogado Joanderson Fernandes preferiu se desafazer do negócio criado em janeiro de 2020.

Após dois anos de funcionamento, ele decidiu vender, em janeiro deste ano, a padaria que montou para buscar uma fonte de renda extra. “Desisti do negócio por causa das dificuldades com mão de obra, inflação e concorrência desleal. Destes, asseguro que o maior desafio é lidar com a rotatividade de colaboradores. É algo desagastante para o pequeno negócio”, relata.

Para o economista e professor da UFRN, William Eufrásio Nunes, o cenário macro da economia é o princípio fator de dificuldade para as empresas. Ele lembra que o Estado ainda vive sob os resquícios dos efeitos provocados pela pandemia de covid-19 e, além disso, a taxa de juros do Brasil também influencia no cenário de perdas.

No entanto, a expectativa, indica o economista, é de que haja uma melhora nos dados a partir deste semestre. “Nós ainda estamos em um período de ajustamento, com a taxa de juros caindo lentamente. Tivemos a pandemia, onde muitas empresas sofreram bastante com queda de demanda. Ao mesmo tempo, a crise provocou muito desemprego e, embora tenhamos um mercado de trabalho que vem melhorando, ainda não há um aquecimento da economia com os salários de antigamente”, explica o professor. 

“Isso provoca danos, ou seja, reduz o potencial de crédito e restringe o consumo médio das classes mais baixas. Desta forma, o mercado consumidor não foi ainda reativado no volume que era antes e são as empresas, especialmente as pequenas, quem mais sofrem”, acrescenta o economista. A sazonalidade da economia, com o incremento de mais dinheiro até o final do ano, como o pagamento do 13º salário, poderá contribuir para a reversão de perdas, de acordo com Nunes.

O economista avalia também que a queda da taxa de juros representará um alívio para a sobrevivência das empresas. “O cenário está mudando, mas lentamente. Neste segundo semestre, a expectativa é que esse quadro [de fechamento de empresas] deverá ser reduzido, mas não será solucionado. A perspectiva de redução se mantém para o próximo ano se as políticas monetárias de redução de juros continuar caindo e se não houver nenhuma nova crise. O quadro é de melhoria”, aponta. 

Pequenos negócios responderam por 1.939 vagas
Mesmo com alto número de pequenos negócios encerrando as atividades no Rio Grande do Norte, são eles quem se destacam na geração de emprego no Estado. O mercado de trabalho formal do RN encerrou julho com um saldo de 3.531 empregos criados, número que é 28% maior que o registrado em julho do ano passado e 39% superior ao saldo do mês anterior. Empresas de todos os portes realizaram novas admissões de trabalhadores com carteira assinada. Os pequenos negócios responderam por 1.939 vagas do saldo total do mês. Já as grandes corporações abriram outros 1.556 novos empregos. Os dados são do Mapa do Emprego do RN, publicação mensal elaborada pelo Sebrae-RN, baseada nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O volume acumulado de empregos abertos no Rio Grande do Norte até julho deste ano chega a 9.525 postos. Esse quantitativo é 5% menor que o volume de vagas abertas até o sétimo mês de 2022. Considerando apenas o primeiro semestre de 2023, os pequenos negócios foram responsáveis pela criação de 7.611 novos postos, dos quais 7.100 foram gerados pelas microempresas, compensando, junto com aqueles classificados como de pequeno porte (com saldo positivo de 511 vagas) a perda de vagas nas demais empresas (médias e grandes empresas amargaram um déficit de 1.485 vagas perdidas de janeiro a junho deste ano).

No acumulado do semestre, o setor de serviços, construção e comércio foram os que mais geraram empregos: 5.677; 3.674 e 548, respectivamente. Olhando apenas para o recorte de julho de 2023, a maioria das oportunidades foi gerada no campo, com a abertura de 1.373 novas frentes de trabalho no setor agropecuário, seguido pelo ramo industrial (com 889 vagas no total). As maiores oportunidades foram registradas no Oeste potiguar, em Mossoró, com 1.291 empregos criados. Já Arez, no litoral Sul, teve o segundo melhor volume de empregos, onde se concentra a atividade sucroalcooleira do RN, com um saldo positivo de 632 vagas.

Números
2022
Empresas abertas: 5.496
Empresas fechadas: 2.904
Saldo: 2.592

2023
Empresas abertas: 5.066
Empresas fechadas: 3.729
Saldo: 1.337

Movimento de empresas por porte no 1º semestre de 2023
Empresas abertas
Microempresa: 3.913
Pequeno porte: 699
Demais: 454

Empresas fechadas
Microempresa: 3.113
Pequeno porte: 263
Demais: 353

Fonte: Jucern

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